Saúde: Instituto de Psquiatria da USP oferece tratamento para depressão na menopausa

O tratamento dura 6 meses com acompanhamento psiquiátrico e exames ginecológicas

ter, 17/09/2002 - 18h17 | Do Portal do Governo

O Instituto de Psiquiatria (IPq) do HC vem desenvolvendo há cerca de dois anos, estudo sobre tratamento da depressão na menopausa, associando antidepressivos de última geração e baixas doses de hormônios.

Segundo o psiquiatra Rodrigo da Silva Dias, os primeiros resultados mostram melhor evolução do tratamento entre as pacientes que fizeram uso da terapia de reposição hormonal associada a antidepressivos em comparação as que fizeram uso apenas de antidepressivo.

O tratamento dura 6 meses e, além de acompanhamento psiquiátrico, as pacientes são submetidas a avaliações ginecológicas ao longo do estudo.

Como participar

Ter entre 45 e 65 anos, apresentar sintomas de depressão; possuir útero e ovário; não estar sob terapia de reposição hormonal; não menstruar há um ano; não apresentar disfunções da tireóide.
Para agendar triagem, ligar de segunda a sexta-feira, no período da tarde, no telefone (11)3069 6648, com Eliane ou Viviane.

Sobre a doença

A depressão na menopausa pode surgir em razão de diferentes fatores: episódios depressivos anteriores ou história de depressão na família; hormonais; perda da capacidade reprodutiva; mudanças no relacionamento com o marido após a menopausa ou síndrome do ninho vazio (quando os filhos crescem e saem de casa); doenças crônicas.

Os principais sintomas da doença são humor deprimido, perda de interesse e prazer, baixa energia e aumento de fadiga, redução de atividades, sono perturbado, auto-estima reduzida, idéias de suicídio e pessimismo do futuro, sentimento de culpa e inutilidade, falta de atenção e concentração, redução de apetite ou emagrecimento acentuado.