Saúde: Hospital Vila Penteado oferece atendimento humanizado

Intenção é aproximar usuário e hospital

sáb, 26/07/2003 - 15h07 | Do Portal do Governo

A Secretaria de Estado da Saúde mantém o programa de Humanização de Hospitais há dois anos. No interior, existem três hospitais humanizados e, na capital, 36. O objetivo, além de melhorar o atendimento, aproximando usuário e hospital, é introduzir nova cultura no trato com o paciente”, explica Izabel Cristina Rios, coordenadora do programa em São Paulo. Os funcionários são treinados e melhoram até o relacionamento entre eles.

Atendimento humanizado

O Hospital Geral de Vila Penteado Dr. José Pangella é um dos humanizados da capital e também faz parte do programa Nacional de Humanização de Assistência Hospitalar (PNHAH), do Ministério da Saúde.

Dr. Cláudio Molina Martines, diretor-geral, lembra que desde a inauguração em 28 de outubro de 1991 (Dia do Funcionário Público), o hospital tem-se preocupado com o atendimento. Mais de 20 mil pacientes passam pelo pronto-socorro todos os meses. “A humanização preenche a necessidade de inter-relacionamento das áreas para melhor atender ao usuário.”

Atualmente, a Secretaria da Saúde desenvolve os seguintes projetos:
Serviço de Orientação e Acolhimento, Banco de Leite Humano, Coral Sol, Brinquedoteca, Cuidar de Quem Cuida, Agendamento por Telefone, Programa de Esterilização Voluntária, Feminina e Masculina, Apoio Psicológico à Criança no Pré-Operatório, Livre Acesso do Pai ao Alojamento Conjunto, Ludoterapia na Espera do Ambulatório Infantil de Queimados, Mãe Acompanhante na Unidade de Queimados, Mãe Canguru, Permanência de Acompanhante junto ao Idoso, Projeto de Atendimento à vítima de violência sexual, Visita de Familiar no Pós-Operatório Imediato, Visitas de Gestantes ao Hospital e ainda participa do programa federal Iniciativa Hospital Amigo da Criança.

Hospital Amigo

A iniciativa Hospital Amigo da Criança estabelece normas de procedimento. No Hospital Vila Penteado, por exemplo, mamadeiras e chupetas são proibidas. O horário de visitas dos pais é expandido o máximo possível. Quanto mais a criança estiver com a família, mais rápida será sua recuperação.

Rodrigo Julio da Silva, 12 anos, se machucou jogando futebol, passou por cirurgia e foi internado há 21 dias. A mãe, Sonia Maria Garcia da Silva, está no quarto com o adolescente desde o primeiro dia. “Gosto de ficar com meu filho. O atendimento aqui é bom e o pessoal tem muito carinho com ele. Incentiva para caramba”, declara.

Rodrigo é um dos usuários da brinquedoteca e aproveita para matar a saudade do futebol jogando pebolim com Lurdes dos Prazeres Ratto, auxiliar de desenvolvimento infantil.

Os recém-nascidos ficam com as mães no quarto. Elas amamentam e cuidam de seus bebês. Os prematuros participam do Projeto Canguru, que utiliza o calor do corpo de um dos familiares (mãe, avó, tia ou pai) para aquecer a criança.

Orientação e acolhimento

O projeto mais recente, inaugurado em maio, é o Serviço de Orientação e Acolhimento (SOA). Universitários de fisioterapia, pedagogia, psicologia, serviço social e enfermagem recebem bolsa de estudo do governo para ajudar na orientação aos usuários do hospital. Uniformizados com jaleco que traz a pergunta “Posso Ajudar?”, recebem, orientam e encaminham pacientes e familiares.
“Eu amo fazer esse trabalho porque estamos sempre conversando com as pessoas. A gente ensina e também aprende muito”, comemora Tania Maria, bolsista de pedagogia.

Regina Amábile – Da Agência Imprensa Oficial