O relatório de produção do Hospital Estadual “Arnaldo Prado Curvêllo”, referente ao seu primeiro ano de funcionamento, e conforme planilhas apresentadas pelo diretor executivo da unidade, prof. Emílio Carlos Curcelli, à Famesp e à Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp, revelam que o município de Bauru é, ainda, o maior gerador de pacientes para o HEB, somando 49% das consultas e cirurgias ali realizadas.
Na seqüência, encontram-se os municípios de Agudos, Pederneiras, Lençóis Paulista, Duartina, Cabrália Paulista e Arealva. O HEB está sob gestão da Faculdade de Medicina da Unesp/Botucatu e da Famesp – Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar – por delegação do Governo do Estado.
No seu primeiro ano de funcionamento, de 11 de novembro de 2002 a 26 de novembro de 2003, o HEB realizou 47.988 consultas (soma de primeiras consultas e retornos) ambulatoriais, 2.043 consultas de urgência, 1.171 cirurgias hospitalares , 729 cirurgias ambulatoriais, 2.653 internações e 13.442 exames laboratoriais e de diagnóstico por imagem. Esses números revelam que todas as metas estabelecidas no plano de implantação do hospital foram superadas nos seus primeiros 12 meses de funcionamento.
Entre as especialidades, a maior concentração de procedimentos registrou-se na ortopedia , seguida pela otorrinolaringologia, cardiologia de adultos, dermatologia, otorrinolaringologia, cirurgia geral, oftalmologia, neurologia de adultos, reumatologia, cirurgia vascular, cirurgia plástica e endocrinologia de adultos. Ao completar seu primeiro ano de funcionamento, o HEB está disponibilizando consultas e tratamentos em 27 especialidades.
Com relação ao fluxo de pacientes, os registros revelam, ainda, um elevado grau de absenteísmo, ou seja, existe um índice muito alto de não comparecimento às consultas marcadas. No caso dos pacientes de Bauru, o número de faltas chega a cerca de 29% dos casos agendados. No quadro geral de faltas, somados todos os municípios da DIR X, Bauru detém 52% do total de faltas registradas. Os outros municípios não revelam um número tal alto, sendo que, em Agudos, o segundo gerador de pacientes para o HEB, o índice de faltas é de 18% dos agendamentos feitos.
