A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), identificada inicialmente na Ásia, já tem casos descritos também no ocidente (Espanha, Suíça, Estados Unidos, Canadá, Itália e Alemanha). O fluxo internacional de viajantes torna qualquer país do mundo propício ao aparecimento da doença, que registrou quase 400 casos no mundo até o momento.
Pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o isolamento respiratório ideal do paciente se dá em enfermarias que possuem pressão negativa, como a existente no Serviço de Moléstias Infecciosas do Hospital do Servidor Público Estadual. “Na rede pública e privada a enfermaria é a maior do Brasil com 20 leitos”, diz o diretor do serviço, o infectologista dr. João Silva de Mendonça.
A pressão negativa funciona para que a pressão do ar do corredor da enfermaria seja sempre maior do que a pressão do ar da ante-sala e a do próprio quarto. Assim, o fluxo do ar será sempre unidirecional, evitando a contaminação via contrária: do quarto para ante-sala e o corredor.
A equipe médica também elaborou um guia detalhado de procedimentos que devem ser adotados pelos profissionais de saúde no atendimento do paciente portador da Síndrome Respiratória Aguda Grave. Em outros países, sabe-se que a maioria dos casos está ocorrendo entre os familiares dos pacientes e entre os profissionais de saúde que cuidam dos doentes. No Brasil, até o momento, uma pessoa pode ter contraído a doença.
