A Fundação para o Remédio Popular (Furp), maior fábrica pública de medicamentos do Brasil, registrou o faturamento mais expressivo de sua história em 2003. Foram R$ 193,8 milhões, aumento de 28% em relação a 2002, quando o recorde já havia sido quebrado e o rendimento foi de R$ 151,4 milhões.
O crescimento é resultado de investimento da Secretaria de Estado da Saúde no aprimoramento do processo de produção, com a compra de novos equipamentos. Somente em 2003, a Secretaria investiu R$ 5,1 milhões na Furp. Com maquinário moderno e pessoal capacitado, a Fundação obteve o recorde de faturamento produzindo e vendendo maior quantidade de medicamentos de alto custo. Por ser uma Fundação, a entidade é obrigada a reinvestir todo o lucro.
Comparando a produção em 2003 e 2002 nota-se que a quantidade teve uma pequena variação. Foram produzidas 2.032.842.666 unidades farmacêuticas no ano passado, contra 2.112.367.953 unidades em 2002. ‘O programa Dose Certa, por exemplo, trocou o antibiótico Ampicilina por Amoxicilina, um medicamento mais avançado, com um custo de venda maior’, afirma o superintendente da Furp, Edson Massamori Nakazone.
Com relação ao Dose Certa, programa do governo estadual que distribui 40 medicamentos básicos em 644 cidades, a Furp também registrou aumento no faturamento: 15% em 2003 em comparação ao ano anterior. Foram R$ 88.371.172,00 em 2002 contra R$ 101.601.537 em 2003. Foram entregues ano passado 1.346.274.600 unidades farmacêuticas do Dose Certa, sendo que em 2002 foram 1.361.806.900 unidades. Essa diferença é explicada pelo fato de o município de São Paulo ter deixado o programa em novembro.
Cinco mil clientes – Além da distribuição no Estado de São Paulo, a Furp contempla projetos federais destinados ao tratamento de doenças como Aids, hanseníase e tuberculose, além de atender outras instituições, totalizando cinco mil clientes no Brasil.
Para 2004 a Secretaria de Estado da Saúde prevê R$ 11 milhões para novas otimizações na unidade da Furp de Guarulhos, além do início das obras da nova unidade em Américo Brasiliense, que consumirá, somente em 2004, R$ 20 milhões.
Da Assessoria de Imprensa da Secretaria da Saúde
M.J.
