A Fundação para o Remédio Popular (Furp), da Secretaria da de Estado da Saúde, e a Universidade Estadual Paulista ‘Júlio de Mesquita Filho’ (Unesp) assinam nesta terça-feira, 21 de dezembro, às 10h, uma parceria para auxiliar e acelerar o tratamento de doenças em todo o país. O objetivo é formular medicamentos mais eficientes, que propiciem a indicação de menos doses para tratamentos que hoje são desgastantes a pacientes.
Maior laboratório público do País, a Furp atualmente conta com uma linha de produção de cerca de 90 medicamentos. Fechada parceria com a Unesp, estes remédios, hoje já altamente eficazes, serão estudados e aprimorados.
‘Um exemplo são os medicamentos de liberação prolongada para uso em hipertensos. Os remédios ficarão mais ‘inteligentes’. Entre outras vantagens, será possível a diminuição no número de doses e, em contrapartida, maior aderência ao tratamento’, afirma o assessor técnico da Superintendência da Furp, o médico sanitarista Tuyoshi Ninomya.
A Secretaria constrói a segunda fábrica da Furp na cidade de Américo Brasiliense, na região de Araraquara. A primeira fase da obra deve ser concluída em 2005. O início da produção está previsto para 2006, com a conclusão da segunda fase, quando a unidade passará a contar com um edifício industrial de 18,8 mil m² e capacidade de produção de 1,8 milhão de ampolas e 100 milhões de comprimidos por mês. A unidade contará inicialmente com linha de produção de antihipertensivos, antidiabéticos, antiinflamatórios, cardiovasculares e 17 produtos injetáveis em ampolas.
‘O convênio com a Unesp é estratégico sobretudo com a construção da fábrica em Américo Brasiliense, já que a unidade terá maior suporte técnico com os pesquisadores da universidade’, afirma o superintendente da Fundação, o médico sanitarista Edson Massamori Nakazone.
Outros pontos importantes da parceria, detalhada em documento de quatro páginas, são:
a. A cooperação para as áreas de controle de qualidade e desenvolvimento farmacotécnico;
b. Desenvolvimento de estudos de biodisponibilidade e bioequivalência;
c. Realização de estudos de equivalência farmacêutica;
d. Validação de métodos analíticos
Secretaria de Estado da Saúde Assessoria de Imprensa
M.J.