Saúde: Exames de paternidade por DNA chegam ao interior paulista

Mutirões iniciam parceria das Secretarias de Estado da Saúde e Justiça para descentralização do atendimento

qui, 03/02/2005 - 21h23 | Do Portal do Governo

As Secretarias de Estado da Saúde e da Justiça fecharam uma parceria que beneficiará toda a população do interior do Estado. Em seis meses os hospitais estaduais de Araçatuba, Bauru, Campinas, Marília, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São José do Rio Preto, Sorocaba e Taubaté realizarão a coleta de sangue para identificação de paternidade por intermédio de teste de DNA.

A Secretaria de Estado da Saúde disponibilizará as dependências físicas dos hospitais e o pessoal qualificado para coletar e encaminhar as amostras de sangue para exame. À Secretaria de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania caberá agendar os exames, fornecer o material, apoiar técnico e logístico, analisar as amostras e emitir os laudos de perícia por meio do Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc).

A coleta regular será lançada em cada hospital com a realização de mutirões. O primeiro está marcado para começar no dia 19 de março, no Hemonúcleo da Unicamp, em Campinas.

Com esta medida a expectativa é beneficiar famílias carentes que procuram pelo atendimento da Procuradoria de Assistência Judiciária e não têm recursos para custear os exames de teste de paternidade em clínicas particulares (o custo médio é de R$ 1.000). Os pedidos de exame são encaminhados ao Imesc pela Procuradoria. Antes do convênio, todos os solicitantes de exames de paternidade tinham de se deslocar até a sede do Instituto, situada na capital.

Tecnologia

O sangue será coletado com uma técnica mais prática. A amostra será colhida em um cartão, que vai guardar a gota de sangue retirada a partir de um furo no dedo do usuário.

A nova tecnologia aplicada no laboratório do Imesc também permitirá o aumento da capacidade de emissão de laudos. Hoje são expedidos, em média, 1.200 laudos por mês. A meta é, até o final do ano, fornecer 6.000 laudos por mês, acabando com a demanda reprimida e reduzindo o tempo de espera para dois meses.

Da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Saúde
C.A.