O Instituto Adolfo Lutz, órgão da Secretaria de Estado da Saúde, confirmou como sendo a febre maculosa a causa da morte, há duas semanas, das três pessoas que moravam em Mauá, na Grande São Paulo. Um exame feito a partir do tecido de uma das vítimas apontou a presença da bactéria causadora da doença.
O Centro de Vigilância Epidemiológico da Secretaria (CVE) já comunicou a Secretaria Municipal de Saúde de Mauá sobre o resultado do exame. A partir de agora técnicos do Estado e do município orientarão a população sobre as principais medidas para se evitar a doença.
A Secretaria esclarece à população que se trata de um caso isolado e não há risco de epidemia da doença. A febre maculosa é transmitida ao homem pelo carrapato infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii. Esse inseto é encontrado em roedores, cavalos, gado e cachorros, que funcionam como hospedeiros da doença.
Depois que a pessoa é picada pelo carrapato, a doença pode se manifestar entre dois e 14 dias. Sintomas como mal-estar, acompanhado de gripe e febre, manchas avermelhadas nos pulsos, tornozelos, palmas das mãos e nos pés são indícios da doença. A partir daí a doença pode evoluir para um quadro de infecção generalizada, com complicações pulmonares, vasculares, desidratação, choques, coma e morte.
Como evitar a febre maculosa:
Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Saúde
C.A.