Saúde: Estado de São Paulo fica livre do sarampo pela segunda vez na história

Doença, comum em crianças há alguns anos, não ocorre no Estado desde 2003

sex, 14/01/2005 - 11h53 | Do Portal do Governo

A Secretaria de Estado da Saúde conseguiu pela segunda vez na história deixar o sarampo, doença considerada comum há alguns anos, fora de São Paulo. Desde 2003 o Estado não registra caso de sarampo, algo que confirma o rumo certo no combate à doença, sendo que em 2002 e 2001 houve apenas casos importados, vindos do Japão.

Desde 1997, quando foram confirmados 23.909 casos de sarampo no Estado, a Secretaria tomou uma postura de ataque à doença. No mesmo ano foi realizada uma campanha de vacinação para crianças menores de cinco anos, o que reduziu muito os casos já em 1998, quando houve 252 registros.

A constante queda mostrou a correção no combate à doença. Em 1999 houve 94 registros. Em 2000, com outra campanha de vacinação, ocorreram 10 casos. Em 2001 apenas um caso surgiu, importado do Japão, o mesmo acontecendo em 2002.

‘Estes números reforçam que o trabalho de prevenção contra o sarampo ao longo dos anos está correto. Mesmo assim é preciso estar alerta e continuar trabalhando para evitar o surgimento de novos casos’, afirma o secretário da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.

A Secretaria disponibiliza vacinas para crianças de um, cinco e seis anos (a idade varia com a dose) em todos os postos de saúde do Estado. É a chamada Tríplice, que também imuniza contra caxumba e rubéola.

A doença

O sarampo é uma doença causada por um vírus que, em geral, acomete as crianças. É uma doença altamente contagiosa e pode causar infecção no ouvido, pneumonia e encefalite. Os sintomas são coriza, tosse e lesões na pele, deixando-a avermelhada. Normalmente, o vírus fica incubado, ou seja, sem causar sintomas, de uma a duas semanas. Nessa fase as pessoas transmitem a doença, pois ainda não sabem que estão com o vírus. Passada a fase de incubação, há febre, em geral alta, e sintomas de tosse seca, falta de apetite, fraqueza, e fotofobia, em que a pessoa não tolera luz.

A transmissão da doença é por via aérea, geralmente em locais com muitas pessoas e sem higiene. Passa facilmente de uma pessoa para outra.

Número de casos
1997 23.909
1998 252
1999 94
2000 10
2001 1 (oriundo do Japão)
2002 1 (oriundo do Japão)
2003 0
2004 0

Da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Saúde

(LRK)