Neste domingo, dia 6, será comemorado o Dia Mundial da Atividade Física, instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), inspirada no Programa Agita São Paulo, da Secretaria de Estado da Saúde. A partir deste ano, o dia 6 de abril, também é considerado pelo Governo paulista como o Dia Estadual da Atividade Física.
Nesse dia acontecerão eventos simultaneamente em 18 países envolvendo uma população estimada de mais de 900 mil pessoas em algum tipo de atividade física.
No Estado de São Paulo duzentas cidades estarão envolvidas em cerca de 1.500 eventos, dos quais, 828 na Capital. As 400 escolas integrantes do Programa Parceiros do Futuro oferecerão atividades o dia inteiro para alunos e comunidade.
As comemorações começarão, na Capital, com uma caminhada da Avenida Paulista até o Parque do Ibirapuera. A concentração será às 8h30, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp).
Tudo começou há seis anos quando a Secretaria de Estado da Saúde lançou o Programa Agita São Paulo, com assessoria técnica do laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs) e parceria de entidades da sociedade civil. O objetivo do programa foi promover uma verdadeira revolução no comportamento das pessoas estimulando a prática diária de atividade física.
Ao longo dos anos, O Agita São Paulo se desdobrou em Agita Galera, Agita Verão, Agita Melhor Idade, Agita Trabalhador, e ainda serviu de modelo para o Agita Brasil, Agita América e Agita Mundo. Além disso, a partir deste ano, será criada a Rede Mundial de Atividade Física, uma organização que irá promover atividades físicas em 169 países, coordenada pela equipe do Agita São Paulo.
O sucesso do programa do Governo paulista se deve à simplicidade das propostas. Por exemplo, o Agita São Paulo introduziu o conceito de que atividade física não significa ir a uma academia de ginástica, nem mesmo comprometer várias horas do dia.
A conquista da saúde pode depender de atitudes simples como optar por subir escadas ao invés de usar elevador, sair para passear com o cachorro, e até dançar, mesmo sozinho. E tudo pode acontecer em apenas 30 minutos diários, distribuídos em dois intervalos de 15 minutos ou três de 10.
Com isso o risco de morte por problemas cardiovasculares se reduz em 40%. O sedentarismo é responsável por 54% do risco de morte por infarto e 50% do risco de morte por derrame cerebral. A falta de atividades físicas pela população também sai caro para os cofres públicos. O custo com o tratamento das doenças originadas pelo sedentarismo pode variar entre 2,4% e 9% do total de custos do setor saúde.
Da Assessoria de Imprensa da Saúde
C.C.
