A Central de Transplantes, da Secretaria de Estado da Saúde, recebeu notificações de nove doadores de órgãos no último final de semana. Esse é o maior número de doadores registrado desde que a Central começou a funcionar, em 1997.
Por conta das doações deste fim de semana, 27 pessoas da fila única de receptores foram beneficiadas e agora têm uma chance a mais de recuperar a saúde e viver.
A grande demonstração de solidariedade que ocorreu entre a noite de sexta-feira e o domingo deixou otimista os funcionários da Central, acostumados a receber em média apenas uma notificação por dia.
‘A cada quatro notificações apenas em uma delas a família concorda em fazer a doação. Estamos trabalhando para aperfeiçoar o número das notificações. Isso irá contribuir para conseguirmos mais doações’, afirma Augusto Pereira, coordenador da Central de Transplantes.
Se ainda existe a expectativa de aumentar notificações e doações, os dados de transplantes no Estado de São Paulo já estão bem melhores do que há seis anos. Os transplantes de rins, fígado, coração e pâncreas cresceram em média 50%. Os bons índices coincidem com a implantação do cadastro técnico único, mais conhecido como fila única de receptores.
Desde 1997 todo transplante realizado com doador cadáver segue as regras da lei, com total transparência, acompanhado de perto pela Secretaria de Estado da Saúde e pelo Ministério Público.
‘O cadastro único democratizou o acesso aos órgãos. Agora os critérios para definir quem receberá o transplante são apenas dois: compatibilidade e tempo de inscrição no cadastro’, esclarece o coordenador da Central de Transplantes.
Da Assessoria de Imprensa da Secretaria da Saúde
C.C.
