Saúde: Casos de rubéola caem 82% no Estado

Doença, que ataca mais no inverno, teve queda após campanha de vacinação, em 2001

qua, 16/07/2003 - 11h56 | Do Portal do Governo

A Secretaria de Estado da Saúde tem conseguido vencer a luta contra rubéola no Estado. É o que apontam os números do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), órgão da Secretaria.

De acordo com balanço do CVE, a quantidade de casos da doença, que ataca mais a população no inverno, teve uma queda de 82,7% entre 2002 e 2001. No ano passado foram registrados 258 casos no Estado. Em 2001 houve 1490. As previsões para 2003 apontam tendência de queda maior, já que até 15 de julho deste ano foram confirmados 67 casos.

Os dados de diminuição da doença no Estado são resultado da campanha realizada pela Secretaria em novembro de 2001, quando foram vacinadas mulheres de 15 a 29 anos, exatamente a faixa etária mais atingida pela doença.

A rubéola normalmente é uma doença benigna, que não deixa seqüelas. Mas em mulheres grávidas pode causar aborto_ se nascer, o bebê pode apresentar problemas como cegueira, surdez e retardo mental, característicos da Síndrome da Rubéola Congênita. Por essa razão foram priorizadas as mulheres na vacinação.

Desde 1992 os postos do país imunizam crianças de 12 meses com a vacina SCR, contra o sarampo, cachumba e rubéola. ‘As crianças nascidas a partir desse ano ficaram protegidas, mas em 2001 tivemos um grande contingente de adultos suscetíveis, ou seja, que não haviam sido vacinados e pegaram a doença’, explica Telma Marques Carvalhanas, médica sanitarista do CVE.

Para manter o controle da doença, a Secretaria disponibiliza a vacina contra a rubéola em todos os postos de saúde do Estado para mulheres entre 15 e 29 anos. ‘A orientação para as mães é, quando levar o filho para tomar a primeira vacina do calendário, receber a vacina SCR’, comenta Telma.

A rubéola é uma doença contagiosa causada por vírus e a transmissão é feita de pessoa a pessoa pela via respiratória. O período de incubação pode ser de até 20 dias e os sintomas mais freqüentes são febre, manchas vermelhas e ínguas no pescoço e nuca. Há casos que podem não apresentar os sintomas e a doença passar despercebida.

Da Assessoria de Impresa da Secretaria da Saúde

M.J.