Saúde: Casos de malária caem 58% no Estado de SP

Estado passou de 41 registros autóctones em 1993 para apenas 17 em 2003

ter, 27/01/2004 - 10h45 | Do Portal do Governo

A Secretaria de Estado da Saúde está vencendo mais uma luta contra doenças em São Paulo. É o que aponta levantamento da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), órgão da Secretaria, que registrou queda de 58% nos casos de malária nos últimos dez anos. Em 1993 ocorreram 41 casos autóctones (contraído no mesmo local) da doença no Estado. No ano passado foram somente 17.

Os números mostram uma queda constante ano a ano. Em 2001 foram registrados 26 casos autóctones no Estado. Em 2002 foram 25. O trabalho da equipe da Sucen é identificar as regiões mais atingidas pelo mosquito transmissor da malária, elaborar planos de ação e evitar o alastramento da doença, diagnosticando e oferecendo tratamento aos doentes.

‘Estamos diagnosticando a doença com mais agilidade. A grande maioria destes casos é de pessoas que moram ou passam perto de matas’, afirma o coordenador da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), Luiz Jacintho da Silva.
Os casos ‘importados’ da doença também mostram uma queda vertiginosa no Estado. No mesmo ano de 1993 houve 519 casos oriundos de outros Estados, contra 182 em 2003, queda de 65%. ‘Os casos importados são responsáveis por 90% dos registros no Estado’, comenta o coordenador da Sucen.

A transmissão da malária acontece pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, geralmente encontrado em regiões de Mata Atlântica, onde há abundância de bromélias. Ainda não há vacina contra a doença e o diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento.

Os principais sintomas da malária são febre, sensação de mal estar, dor de cabeça, dor muscular, cansaço e calafrios. Se o doente não receber tratamento imediato, pode apresentar anemia e icterícia (olhos amarelados, semelhante a hepatite e leptospirose).

Da Assessoria de Imprensa da Secretaria da Saúde

M.J.