A Secretaria de Estado da Saúde informa que nesta segunda-feira, dia 25 de agosto, houve paralisação de apenas 1% do atendimento médico por todo o Estado. Não houve prejuízo para a maioria da população, que conseguiu ser atendida normalmente.
Na parte da manhã houve paralisação de funcionários de setores administrativos do Hospital do Servidor Público da capital, o que não prejudicou o atendimento ao pacientes.
No ambulatório do hospital Pérola Byington houve uma pequena paralisação nas primeiras horas da manhã, mas a situação já foi normalizada.
A Secretaria reafirma que os servidores que não comparecerem ao serviço nesta segunda-feira por conta da paralisação vão perder o Prêmio Incentivo deste mês, gratificação oferecida por assiduidade e produtividade no trabalho.
É preciso ressaltar que a Secretaria sempre esteve aberta à negociação. A concessão de reajuste salarial, no entanto, foi dificultada pelo fato de o Estado de São Paulo ter atingido o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal. Atualmente, o Estado consome 48,01% do seu orçamento com o pagamento de servidores.
Cabe ressaltar que a inflação acumulada no período de janeiro de 2001 a maio de 2003 corresponde a 24,17%, de acordo com o índice IPC/Fipe, e os servidores tiveram reajuste de até 45,37% durante o mesmo período.
O salário de auxiliar de enfermagem, por exemplo, passou de R$ 553,15, em janeiro de 2001, para R$ 804,15, em maio de 2003. Outros exemplos de profissionais que tiveram reajuste acima do acumulado pela inflação nesse período são enfermeiros (36,09%), auxiliares de serviço (39,95%) e oficiais administrativos (31,61%).
Outro fator que inviabiliza qualquer reajuste nesse momento é a crise econômica que assola o País. Nos primeiros sete meses de 2003 houve 13,2% de queda de arrecadação do Governo do Estado de São Paulo, comparando com o mesmo período de 2002.
Da Assessoria de Imprensa Secretaria de Estado da Saúde
C.C.