Saúde: Araraquara registra o 2º menor índice de mortalidade infantil do Estado

Região teve taxa de 11,1, queda de 48,6% em comparação a 1995

seg, 16/08/2004 - 21h21 | Do Portal do Governo

São Paulo registrou o menor índice de mortalidade infantil da história no ano de 2003. E a região de Araraquara registrou a segunda menor taxa do Estado. É o que demonstra levantamento da Fundação Seade, produzido com dados da Secretaria de Estado da Saúde. Nas 645 cidades do Estado a marca foi de 14,8 (14,8 mortes para 1000 nascidos vivos), 39,8% melhor que em 1995, quando foi registrado 24,6. Na região de Araraquara a taxa ficou em 11,1, queda de 48,6% em comparação a 1995, quando foi registrado 21,6. Em 2002 a região ficou com 12,8.

A única região à frente de Araraquara no Estado foi Ribeirão Preto, que obteve 10,6 em 2003. A assistência ao recém-nascido, expansão do saneamento básico e campanhas de vacinação são os principais motivos apontados pelo estudo para a queda da taxa. A queda tem sido constante. Em 2002 o Estado ficou em 15,04. Em 2001 o índice foi de 16,07. Em 2000 foi de 17. Desde 1896 é realizado o levantamento de mortalidade infantil.

“Saúde é prioridade do governo. A redução da mortalidade infantil é, sem dúvida, uma grande conquista de São Paulo e mostra que estamos no caminho certo”, afirma o governador Geraldo Alckmin.

Todas regiões do Estado têm obtido redução da mortalidade infantil. A com melhor índice em 2003 foi Ribeirão Preto, com 10,6. Apenas a área da Baixada Santista ficou acima de 20, com 20,4, mas também demonstrando uma queda acentuada_ em 1995 o índice era de 33,7.

As outras regiões que estão com os mais baixos índices do Estado são Araraquara, com 11,1, São José do Rio Preto, com 12,8. A região de Osasco é a melhor da Grande São Paulo, com 13,8. A Capital ficou com 14,2. Franco da Rocha é a com maior índice nesta área, com 19,8.

“Esta queda constante mostra que o trabalho está dando resultados. É um índice animador. E melhor: a expectativa para os próximos anos é que as taxas de mortalidade infantil continuem caindo”, diz o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.