São Paulo terá investimentos o Ministério do Turismo. O anúncio foi feito pelo ministro do Esporte e Turismo, Caio Luiz de Carvalho, que visitou, na semana passada, o centro velho da capital paulista. Ele estava acompanhado do coordenador nacional do Programa Monumenta (Ministério da Cultura) em Washington, o arquiteto Pedro Taddei, e do secretário de Estado da Cultura, Marcos Mendonça.
Carvalho anunciou que será aberta linha de crédito especial da Embratur, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com objetivo de viabilizar o projeto de revitalização dos hotéis e cinemas, que marcaram a época áurea da cultura nos anos 50. O projeto da Broadway Paulistana é mais uma face da proposta de revitalização do centro-velho, já marcada por ações na região da Luz, com a reforma da Pinacoteca, Estação Júlio Prestes e Museu de Arte Sacra.
‘O turismo cultural hoje, é o que move a economia de muitas cidades com o perfil de São Paulo, eminentemente de serviços. Projetos que envolvem cultura, turismo e lazer são o diferencial para esses locais, a exemplo do que ocorreu em Nova York’, afirmou Carvalho. Ele ressaltou que a recuperação desses imóveis será um investimento com grande retorno a custo baixo. ‘Se os empresários se sensibilizarem com a idéia, vão reconhecer as vantagens da recuperação de espaços já existentes, que é muito mais rápido e barato do que a construção de novos empreendimentos’, disse o ministro.
Pedro Taddei salientou que as ações de revitalização deverão contemplar ainda, projetos paralelos de reurbanização, com dotação de estacionamentos – como o que será construído no Largo Paissandú para 800 veículos – suprindo a demanda gerada pelas atividades culturais e comerciais, recuperação das calçadas e luminárias, obras de infra-estrutura e manutenção, organização dos ambulantes e circulação viária.
O secretário da Cultura, Marcos Mendonça considera que, com o desenvolvimento desse projeto, a região central pode voltar a ser o coração de São Paulo, com mais opções de cultura e lazer, maior frequência da população ao centro, hoje uma área mais de circulação e trabalho.
