São Paulo intensifica execução de projetos estratégicos para ampliar resultados

Planejamento de ações foi apresentado no Palácio dos Bandeirantes

ter, 24/05/2005 - 10h36 | Do Portal do Governo


Intensificar a execução de projetos estratégicos para produzir mais resultados. Esse é o objetivo do plano apresentado nesta terça-feira, dia 24, pelo governador Geraldo Alckmin, no Palácio dos Bandeirantes. Ao todo, foram selecionados 47 projetos estratégicos, espalhados por todas as regiões do Estado, com maior capacidade de promover o desenvolvimento econômico, social e ambiental de São Paulo a curto e médio prazos. Durante o evento, o governador, os secretários e técnicos envolvidos na ação assinaram um Termo de Compromisso de Resultados.

Esses projetos terão a execução acelerada e vão obedecer um modelo de intenso gerenciamento, no qual itens como obra física, situação financeira, cronograma e metas a serem atingidas serão constantemente monitorados. Para isso, foi designado um gerente para os projetos. Ao todo, são 40 gerentes com a missão de tornar realidade as metas definidas. Eles vão atuar em conjunto com o governador e os secretários. Uma equipe de apoio foi criada na Secretaria de Economia e Planejamento.

“É claro que a lista de projetos do Governo do Estado é muito maior e que terão muito mais investimento. Mas esses 47 são aqueles que serão monitorados”, enfatizou Alckmin. Ele lembrou que alguns têm previsão de entrega entre este ano e 2006. E outros, devem ser finalizados em 2007 e 2008. “Esses, vamos deixar bem encaminhados”, ressaltou. A previsão de investimentos, em 2005 e 2006, nos projetos que serão alvo do monitoramento, é de R$ 12,3 bilhões.

Os projetos estratégicos selecionados envolvem ações nas mais diversas áreas de atuação governo estadual, e vão desde assistência social, como o programa Renda Cidadã, até a despoluição do Rio Tietê, passando por medidas para segurança pública, ensino superior, obras rodoviárias, linhas do metrô, entre muitas outras.

Entre as ações práticas está uma mudança no processo de tomada de decisões, inclusive com um fluxo mais ágil de liberação de recursos. Já o Sigesp (Sistema de Informações Gerenciais) vai permitir que a equipe de gerenciamento tenha acesso às informações em tempo real, o que também agilizará a tomada de decisões. Além disso, será estabelecida uma rotina para acompanhamento dos projetos pelo governador, pelos secretários e pelos gerentes, com balanços periódicos de sua execução.

Durante o evento, o governador sabatinou alguns dos gerentes. Uma das sabatinadas foi Laura Laganá, sobre a expansão de ensino técnico e tecnológico. Ela informou que este ano houve crescimento de 21% na procura nas Escolas Técnicas Estaduais (ETEs), em relação ao mesmo período do ano passado. Ela explicou que, de acordo com o plano de expansão, está prevista a instalação de mais 30 ETEs e 12 Faculdades de Tecnologia (Fatecs), em dois anos.

Alckmin também quis saber de Mário Morimoto, gerente do projeto de saneamento ambiental da Baixada Santista, o cronograma do programa. Morimoto explicou as obras, que serão custeadas pelo Estado e também terão financiamento do Japan Bank, com previsão de finalização em cinco anos. Pelo programa, todos os municípios da região receberão sistema de coleta e tratamento de esgoto.

De acordo com secretário de Economia e Planejamento, Martus Tavares, coordenador da ação, a busca pela melhoria da gestão e uso de recursos públicos é um trabalho permanente do governo. “A melhoria da gestão obedece a cinco princípios: ética, responsabilidade fiscal, eficácia das ações, a eficiência na administração e a transparência. Esses cinco elementos estão presentes na boa governança e são a marca da atual administração. O Estado de São Paulo tem se pautado por esses princípios e tem sido exemplo no Brasil”, afirmou.

Além de promover o ajuste fiscal e recuperar a capacidade de investimento, o Governo paulista reduziu impostos e continua desonerando o setor produtivo. A medida alivia o contribuinte e também está proporcionando aumento na arrecadação. Já a melhor eficiência melhor no gasto público tem permitido mais investimentos.

O resultado disso pode ser medido pelo Produto Interno Bruto (PIB), que cresceu 7,6% no ano passado. No Brasil, o crescimento do PIB foi de 5,2%.

Saiba mais: Confira a relação dos projetos estratégicos

Juliano da Nóbrega / Cíntia Cury