O governador Geraldo Alckmin decretou luto oficial de sete dias no Estado de São Paulo em respeito à morte do papa João Paulo II. Neste domingo, dia 3, às 15h, o governador participará da missa em homenagem ao papa que será celebrada pelo cardeal arcebispo de São Paulo, dom Cláudio Hummes, na Catedral da Sé.
“O papa nos deixou um grande exemplo de como enfrentar os sacrifícios da vida”, afirmou Alckmin neste sábado, dia 2. Ele lembrou que esteve com o papa em sua primeira visita ao país, em 1980, quando era prefeito de Pindamonhagaba e assistiu à missa que João Paulo II celebrou na Basílica de Aparecida, no Vale do Paraíba.
Em 2002, já como governador de São Paulo, Alckmin esteve em Roma para a canonização de Madre Paulina, quando foi novamente recebido pelo papa. “Ele já estava com a saúde bastante debilitada, mas entendia e respondia tudo em português”, lembrou.
O governador comparou a agonia de João Paulo II à do governador Mário Covas (1930-2001). “Ele aceitou o sofrimento, aceitou a doença, até o fim mantendo a fé. Acho que isso tudo é um exemplo para a gente entender melhor os sacrifícios que a vida nos impõe”, afirmou Alckmin.
Leia a seguir a nota oficial do governador sobre a morte do papa:
‘O povo do Estado de São Paulo, que se irmanou a todos os povos do mundo na vigília pela saúde do papa João Paulo II, está de luto e triste. Em suas três visitas ao Brasil, João Paulo II demonstrou especial carinho e respeito aos brasileiros e aos paulistas, abençoando-nos em português. Todos nós, não importam a cultura e religião, perdemos um arauto da fé, da paz, da compreensão, do perdão e do amor ao próximo. Para católicos, seguidores das mais diversas crenças e ateus, João Paulo II foi mais do que um líder religioso. Mesmo com a saúde debilitada, não esmoreceu nem mesmo por um segundo. Levou aos quatro cantos do mundo não só a mensagem de Cristo, mas compreendeu o seu tempo e, na era da globalização, atuou para a união dos povos das diferentes Nações. O exemplo de João Paulo II continuará vivo no coração de toda a humanidade.’
JN
