São Miguel Paulista ganha 640 moradias populares

Essas casas irão beneficiar cerca de três mil pessoas

sáb, 01/09/2001 - 17h29 | Do Portal do Governo


Após a cerimônia de lançamento da pedra fundamental do parque municipal, em Suzano e entrega de obras de pavimentação em Poá, o governador Geraldo Alckmin encerrou sua agenda deste sábado, dia 1º, entregando 640 moradias na Zona Leste.

Ele esteve em São Miguel Paulista para realizar a entrega das unidades que foram construídas em sistema de mutirão pelos futuros moradores.

Os apartamentos dos empreendimentos São Miguel Paulista P3, P6 e P9 foram erguidos pelas associações ‘Grupo de Ruas Cohab 1’, ‘Sociedade Amigos do Jardim Robru, Jardim Quissana e Padre João Neri’ e ‘Associação Assistencial Unidos da Zona Leste’.

O empreendimento foi construído na área da Fazenda Itajuibe, que foi desapropriada pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano – CDHU e dividida em duas glebas, a P que terá 1.516 moradias e fica em São Miguel e a C, que terá 1.135 moradias e se localiza em Ferraz de Vasconcelos. Até agora foram entregues 540 unidades, mais as 640 de hoje.

Atualmente, onze grupos de mutirão estão construindo 1.471 casas. Os três conjuntos habitacionais P3, P6 e P9, têm 180, 220 e 240 apartamentos, respectivamente. Os imóveis variam entre 48 e 51 m2 de área útil e contam com dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. Com a entrega de hoje, foram beneficiadas cerca de três mil pessoas.

De acordo com o presidente da CDHU, Luís Antonio Pacheco, em aproximadamente seis meses todas as moradias das duas glebas estarão entregues. ‘O Governo já investiu R$ 65 milhões nessas obras e além das moradias, fez a pavimentação interna e externa e construiu duas escolas, uma de 1a a 4a série e outra de 5a a 8ª.’

Alckmin lembrou que foram investidos R$ 2 milhões no asfalto e que mais duas escolas estão sendo construídas. Pacheco destacou que nesse mutirão, cerca de 70% das participantes foram mulheres.

Isabel Cristina de Morais, de 33 anos, foi uma das mutirantes. Ela é dona de casa e mãe de dois filhos. Seu marido é garçom e trabalha nos finais de semana, portanto não pode trabalhar na obra. ‘Atuei como pedreira, levantando paredes, como eu nunca tinha feito isso, fiz um curso que a CDHU oferece. No meu grupo tinha muita mulher, o que deu oportunidade de conhecer os vizinhos. Trabalhamos juntos durante três anos e na minha opinião formamos uma grande família. Ela conta que o marido agradece muito o fato dela ter trabalhado como mutirante, dizendo que não é toda mulher que teria coragem.

O governador autorizou a construção de uma quadra poliesportiva a pedido das crianças do condomínio, que querem um lugar para brincar, e disse que se houver terreno, ele autoriza a construção de mais uma. Ele afirmou que quando se governa em conjunto com o povo, se erra menos.

Desenvolvido somente na Região Metropolitana, o Mutirão é administrado por associações comunitárias cadastradas na CDHU como empresas jurídicas. A companhia repassa os recursos para essas entidades organizadas, que executam as obras em terrenos da empresa ou doados pelas próprias associações.

A construção é acompanhada por engenheiros e técnicos da CDHU em todas as fases da construção. Desde janeiro de 1995, o Governo paulista já entregou 140.500 moradias populares para atender famílias de baixa renda em todo o Estado.

Cíntia Cury / Gláucia Basile

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