Como parte do projeto de ampliação de coleta e tratamento de esgoto da região metropolitana de São Paulo, a Sabesp está concluindo 17,2 dos 21 quilômetros de fixação de tubulações do Interceptor Tamanduateí. Os 3,8 quilômetros restantes são obras complementares, que serão efetivadas na segunda etapa do Projeto Tietê.
Com a construção, cerca de mil litros de esgoto por segundo deixarão de ser lançados no principal rio da região e encaminhados para a Estação de Tratamento de Esgotos do ABC, com capacidade para receber e tratar 3 mil litros de esgoto por segundo. A fixação desses dutos beneficiará diretamente os municípios de São Caetano do Sul, Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
A primeira etapa das obras do projeto iniciou em 1992 e foi concluída em 1998, quando 13 estações de tratamento foram inauguradas, entre elas ABC, São Miguel Paulista e Parque Novo Mundo, além da ampliação da capacidade da Estação Barueri e das obras de fixação de tubulações próximas a rios e córregos.
A segunda etapa consistiu no aumento da fixação de tubulações, principalmente na região sul da região metropolitana. Para que essas obras tivessem prosseguimento, a Sabesp conseguiu financiamento de US$ 400 milhões, sendo US$ 200 milhões do BID e o restante em parceria com o BNDES.
Com o investimento, serão instalados 1,2 mil quilômetros de redes coletoras e 33 quilômetros de interceptores. Quando entrar em operação, o índice de coleta da região metropolitana será elevado de 80% para 84%, e o de tratamento de esgoto, de 62 para 70%. Outra obra de importância fundamental do Prejeto Tietê é o Interceptor Pinheiros, que tem 28,5 quilômetros de extensão e vai coletar todo o esgoto da região sul, transportando-o para a Estação de Tratamento de Barueri.
Hamilton Nascimento, da Agência Imprensa Oficial
