Saneamento: Projeto Tietê investe em tecnologia para assegurar a qualidade das obras

Empresa está usando robô equipado com câmera para monitorar execução das tubulaçãoes

ter, 26/04/2005 - 10h30 | Do Portal do Governo

Melhorar as condições ambientais e a qualidade de vida da população são, essencialmente, os objetivos do maior programa de saneamento do País, o Projeto Tietê. Atualmente em sua segunda etapa, o projeto que pretende elevar os índices de coleta e tratamento dos esgotos da Região Metropolitana de São Paulo conta com um importante aliado na busca pelo controle da qualidade de suas obras: o monitoramento por TV.

Todas as obras do Projeto Tietê possuem acompanhamento tecnológico e fiscalização da Sabesp, trabalho que é facilitado pelo monitoramento por TV realizado com auxílio de um ‘robô’, uma vez que diante da quilometragem de tubulações seria impossível manter fiscais presentes em toda a extensão das obras o tempo todo. Para se ter uma idéia, na segunda etapa do empreendimento estão sendo construídos 33 km de interceptores, 107 km de coletores, 1.200 km de redes coletoras e 290 mil ligações domiciliares.

‘Este sistema de monitoramento permite uma verdadeira varredura na qualidade do empreendimento. Através de uma câmera, com iluminação adequada, acoplada a um pequeno robô com tração comandada a distância, é possível percorrer internamente as tubulações transmitindo informações cadastrais a um computador instalado em uma viatura localizada nas proximidades. Qualquer falha construtiva como infiltrações, rompimentos ou trincas serão detectados e transmitidos, on line ao sistema e a partir daí, o responsável pela obra é orientado a fazer as correções necessárias antes que as obras entrem em operação’, afirma Edson Santana Borges, superintendente de Gestão de Projetos Especiais da Sabesp.

Esta tecnologia alemã permitirá que a empresa obtenha, no futuro, maior economia nos serviços de reparos e manutenção, pois o monitoramento obriga a empreiteira a entregar a obra com melhor qualidade. Antes do trabalho com o robô, que pode percorrer uma extensão de até 150 metros pelas redes, o monitoramento era feito manualmente, o que demandava mais tempo. Com o auxílio do robô, o tempo médio para monitorar um trecho de mesmo comprimento passou a ser de apenas 30 minutos.

Para ter acesso a essa inovação, que têm garantido a qualidade e a durabilidade das tubulações que estão sendo implantadas, a Sabesp investiu R$ 4,5 milhões, mas de acordo com estudos, estima-se que haja uma economia de até US$ 125 para cada US$ 1 investido no controle da qualidade dos empreendimentos.

Departamento de Comunicação Social da Sabesp

(LRK)