O município de Miguelópolis que hoje possui 100% de abastecimento de água poderá, a partir de 2006, tornar-se referência internacional de qualidade e excelência no saneamento básico por proporcionar também a sua população índices de 100% de esgotos coletados e tratados. Desde que assumiu os serviços de saneamento da cidade, em 1997, a Sabesp tem se empenhado para alcançar estes índices de atendimento.
Num primeiro momento, a empresa investiu na qualidade e na regularização do abastecimento de água. Em paralelo a isto, o sistema de esgotamento sanitário também recebeu algumas melhorias, como expansões e substituições de redes já deterioradas e um serviço de limpeza em toda a rede coletora que existia implantada na cidade. Agora, a empresa aplicará R$ 3,5 milhões (R$ 3,2 milhões de recursos da própria Sabesp e o restante financiado pela FEHIDRO) na construção de um Sistema de Tratamento de Esgotos.
‘Em Miguelópolis, o abastecimento de água já está regularizado com benefícios diretos à população. Hoje, a questão ambiental passa a ser equacionada também com a implantação das obras de tratamento de esgotos, que irão melhorar significativamente a situação ambiental da cidade, assim como em conjunto com o serviço de água irá assegurar mais saúde a população’, informa João Baptista Comparini, superintendente da Unidade de Negócio Pardo e Grande da Sabesp.
Iniciadas em julho deste ano, esta obra que engloba a construção de onze quilômetros de interceptores, duas estações elevatórias e uma Estação de Tratamento de Esgotos terá a capacidade para eliminar 98% da carga poluidora dos detritos, beneficiando a todos os habitantes da cidade, assegurando-lhes mais saúde e qualidade de vida, uma vez que afastando e tratando os esgotos, reduz-se, por exemplo, os casos de doenças por veiculação hídrica.
De acordo com Comparini, as obras que deverão estar concluídas e em operação em janeiro de 2006, encontram-se em ritmo acelerado de trabalho. ‘O intento principal da Sabesp é prestar serviços de qualidade visando beneficiar a saúde das pessoas e preservar o meio ambiente da localidade em que a empresa detém a concessão dos serviços de saneamento. Esta obra é um exemplo disso’, conclui Comparini.
