‘Sala de Soluções da Crise’ reúne Governo e empresários paulistas

Dirigentes de entidades empresariais de São Paulo discutem com Alckmin problemas e soluções para a crise

qui, 08/11/2001 - 20h46 | Do Portal do Governo


Dirigentes de entidades empresariais estiveram reunidos nesta quinta-feira, dia 8, no Palácio dos Bandeirantes com o governador Geraldo Alckmin para discutir problemas e soluções diante da retração econômica mundial, agravada com o atentado de 11 de setembro nos Estados Unidos. O Governo do Estado deu sequência dessa forma, à “Sala de Solução da Crise”, iniciada na semana passada com uma reunião realizada com dirigentes de centrais sindicais e federações de trabalhadores.

Uma das primeiras consequências do primeiro encontro foi a retomada das Frentes de Trabalho, anunciada por Alckmin na última segunda-feira, dia 5. “Outras providências estão sendo tomadas a partir de sugestões e propostas dos trabalhadores”, afirmou Rui Altenfender, secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Tecnológico, que participou da reunião juntamente com o secretário Walter Barelli, do Emprego e Trabalho.

A primeira delas é um estudo sobre uma revisão do ICMS incidente sobre os gêneros de primeira necessidade. A segunda refere-se à flexibilização da legislação do Trabalho, assunto que depende do governo federal. A terceira é a retomada pelo governador da bandeira da reforma tributária. Alckmin gostou da idéia e vai reunir a bancada federal de São Paulo com empresários e trabalhadores para avançar na questão.

Na reunião desta quinta-feira, dirigentes de entidades empresarias da indústria, comércio e agricultura apresentaram várias propostas, como a desburocratização das linhas de crédito no BNDES principalmente para pequenas e médias empresas. A reforma tributária foi também um dos temas mais abordados durante o encontro.

Em nome dos empresários, Horácio Piva, presidente da FIESP, afirmou que o governador está disposto a fazer com que o elenco de propostas apresentadas avance por meio de reuniões com os secretários do governo paulista. A criação de uma carteira de fomento e incentivos para uma nova ofensiva exportadora foi objeto de discussão “já que grande parte das empresas brasileiras que atuam no mercado externo está localizada em São Paulo”, disse Piva.