Sala da Faculdade de Medicina da USP é reaberta após restauração

Obra faz parte do Programa de Restauro e Modernização do prédio

sex, 28/03/2003 - 15h06 | Do Portal do Governo

A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), reabriu, nesta sexta-feira, dia 28, a histórica Sala de Congregação, local onde foi empossado o primeiro reitor da instituição e se realizou, em 1934, a primeira sessão do conselho universitário. A sala, na qual se reúnem os membros do órgão máximo da faculdade, passou por uma série de intervenções na estrutura e no mobiliário. Também foi entregue nesta sexta-feira a nova área de vivência da faculdade, localizada no embasamento do prédio principal.

As obras fazem parte do Programa de Restauro e Mordernização da FMUSP, que está sendo financiado pelo Governo do Estado, por intermédio da Imprensa Oficial, Nossa Caixa e Companhia de Transmissão de Energia Elétrica; empresas da iniciativa privada; e pessoas físicas. Esta primeira fase do programa custou R$ 3,2 milhões.

“O prédio da faculdade de medicina é um patrimônio e referência na cidade de São Paulo pela bela estrutura arquitetônica. Tem mais de 70 anos e nunca tinha sido restaurado. É um trabalho de fôlego, na qual serão investidos R$ 35 milhões”, afirmou o governador, que participou das cerimônias de inauguração das áreas restauradas e de homenagem ao professor Carlos da Silva Lacaz, criador do Instituto de Medicina Tropical, que morreu no ano passado.

O Programa de Restauro e Modernização da FMUSP foi iniciado em 1998 e prevê a restauração dos prédios da faculdade, remodelação e modernização das instalações, principalmente dos 42 laboratórios de investigação médica. “O projeto tem como base uma construção subterrânea da área técnica, que será o centro de todas as instalações hidráulicas, elétricas, de ar-condicionado e gás. Também serão reformadas as atuais instalações, incorporando aperfeiçoamento tecnológico, ou seja, o projeto deverá repaginar e modernizar as instalações hoje existentes, segundo os novos conceitos de ensino e pesquisa internacionais, e salvaguardar a memória do ensino médico paulista, por meio de restauração de um prédio tombado pelo patrimônio”, explicou o reitor da USP, Adolpho José Melfi.

Atualmente, está em andamento a construção do pavilhão de serviços e da área técnica, com custo estimado de R$ 6 milhões.

Cíntia Cury