A responsabilidade de cuidar do saneamento básico extrapola o limite de ruas e municípios como é o caso de São Paulo. Nas regiões metropolitanas, cabe ao Estado a administração destes serviços.
Se São Paulo decidisse separar-se desta estrutura, certamente não haveria água para abastecer seus 10 milhões de habitantes porque não existem mananciais próprios para a produção de água potável. Dos 43 mil litros de água por segundo consumidos pela população, apenas 15% deste volume está disponível na capital.
A Prefeitura de São Paulo questiona a qualidade do trabalho prestado pela Empresa, mesmo sem ter investido um centavo no setor. A administração municipal também se esquece de notar o crescimento da Sabesp em termos de atendimento no município.
Conseguiu-se por meio de altos investimentos atingir 100% de distribuição de água, 92% de coleta de esgotos e 67% de tratamento do total coletado. Tais índices são os melhores no Brasil e superiores ao de países desenvolvidos como Bélgica, França e Portugal, o que demonstra a seriedade e o compromisso que o Governo do Estado apresentou não somente na capital, mas nas demais 365 localidades em que atua.
Para ter uma idéia dos investimentos, foram destinados R$ 9,7 bilhões em empreendimentos no Estado. O município de São Paulo recebeu 54% do total aplicado ou R$ 5,2 bilhões. Tal fato propiciou o fim do rodízio de abastecimento de água que prejudicava a população. Além disso, as realizações entre 1994 e 2002 permitiram que mais 1 milhão de pessoas tivessem água em quantidade e qualidade suficientes; 1,5 milhão obtivessem serviços de coleta de esgotos e 4,2 milhões fossem beneficiados com o tratamento dos esgotos coletados.
Se saneamento está intimamente vinculado à saúde, a prova está na redução da mortalidade infantil. Em 1980 o índice chegava a 50,6 por 1000 nascidos vivos. Atualmente, alcança 15,1.
Nestes 30 anos de existência, a Sabesp firmou o compromisso com a comunidade para cumprir a sua missão de ‘atender as necessidades de saneamento ambiental, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população’.
Da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento/L.S.
