Sabesp: Saneamento básico garante qualidade de vida

Empresa mantém investimentos anuais médios em torno de R$ 800 milhões

qui, 08/04/2004 - 11h00 | Do Portal do Governo

O Atlas de Saneamento divulgado recentemente pelo IBGE traz o mapeamento do setor no país e a necessidade de medidas emergenciais para cuidar da saúde e qualidade de vida dos 178 milhões de brasileiros.

O documento aponta que nas regiões com maiores problemas sociais as condições de saneamento básico estão quase na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), casos como o Norte e Nordeste do país. Já onde existe concentração de renda e desenvolvimento econômico, a cobertura dos serviços é mais ampla, principalmente no Estado de São Paulo nas áreas atendidas pela Sabesp – Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo.

Paulo Massato, Diretor da Metropolitana de Distribuição da Sabesp, atribui tal êxito ao modelo de gestão adotado pela Empresa desde 1995. ‘A gestão participativa, a recuperação econômica e a transparência empresarial permitiram que a Sabesp ganhasse confiança do mercado e angariasse recursos para ampliar seu plano de investimentos e, conseqüentemente o atendimento à população’.

Com a ruptura do Planasa (Plano Nacional de Saneamento), o modismo pelas privatizações, a crise econômica e a falta de investimentos no setor, inúmeras empresas estaduais de saneamento foram sucateadas. Graças à mudança na administração, a Sabesp conseguiu uma posição diferenciada e manteve investimentos anuais médios em torno de R$ 800 milhões, o que permitiu atingir 100% de distribuição de água, 77% de coleta de esgotos e 62% do tratamento deste volume.

De acordo com Massato, a regulação do setor é fundamental para modificar a situação atual. A discussão deve ser participativa e transparente e envolver os diversos níveis de gestão: municipais, estaduais e privados.

Diferenças na RMSP – Apesar da posição de destaque, a Sabesp convive com as adversidades. Uma delas é a escassez de água na região do planalto paulista e a importação da matéria-prima de outras bacias hidrográficas. A outra é o crescimento acentuado das regiões periféricas em detrimento do esvaziamento do centro.

Por um lado há infra-estrutura instalada e sem utilização. Do outro, um crescimento anárquico e conflituoso que atingem áreas de mananciais e exigem atendimento a regiões mais pobres e distantes a custos maiores.

Cada vez mais saneamento básico é sinônimo de desenvolvimento humano, seja pelas condições de prevenção às doenças e redução dos gastos no sistema de saúde, seja pela melhoria nas condições ambientais diretamente ligadas às aplicações de recursos no tratamento de esgotos, que de acordo com o Atlas ainda está longe do ideal.

Do Departamento de Comunicação Social da Sabesp

(LRK)