Sabesp: Oficina de hidrômetros garante qualidade e precisão aos medidores

Mensalmente, a oficina inspeciona 50 mil hidrômetros novos e recupera outros 5 mil aparelhos

qua, 04/05/2005 - 11h03 | Do Portal do Governo

Em todo o Estado de São Paulo, nas regiões atendidas pela Sabesp, existem 6 milhões de medidores de consumo, conhecido como hidrômetro, e a Sabesp possui um centro de recuperação, controle e testes destes equipamentos. É a Divisão de Oficina de Hidrômetros, localizada na Guarapiranga, em São Paulo.

Esta unidade restaura os medidores, realiza laudos e estudos técnicos. Vale ressaltar que todos os processos são certificados e padronizados pelas normas de qualidade da ISO 9000, desde 2003.

“Isso quer dizer que toda precisão é inerente ao processo, o que implica em confiança na cobrança mensal feita para cada usuário”, ressalta Antonio Carlos do Rego, Gerente da Divisão.

Mensalmente, a oficina recupera 5 mil hidrômetros, emite 2.100 laudos sobre funcionamento e inspeciona 50 mil hidrômetros novos. Todo este trabalho gera 30% de redução nos custos para a Empresa.

Produção em sério e artesãos

O processo é devidamente organizado e segue uma linha de produção. No setor amarelo ocorre o tratamento da carcaça, antes da montagem. Já no verde, faz-se a calibração. No bege, realiza-se a montagem e no verde escuro, a abertura de medidores de grande capacidade.

Mensalmente, chegam à oficina 50 mil hidrômetros velhos. O trabalho é minucioso e os medidores saem como se fossem equipamentos novos. Numa jateadora são inseridas 80 carcaças para a limpeza durante 5 minutos. Depois de pintado e renumerado o material está pronto para receber os novos kits de medição. Ele é montado, calibrado, recebe o lacre e pode ser utilizado normalmente.

As bancadas de testes são uma das mais modernas do país e realiza checagens de qualidade durante 24 minutos em 3 tipos de vazões. No total, existem 3 bancadas manuais e 2 eletrônicas. Nestas últimas, faz-se a programação do processo e o equipamento gera relatórios e rastreia informações antigas. Para simular o funcionamento dos medidores, existe até mesmo uma caixa d’ água e, qualquer anomalia, impede o reaproveitamento do hidrômetro.

“Nós participamos de grupos que definem as normas e certificações do produto. O trabalho realizado na Oficina é tão reconhecido que as demais empresas de saneamento não compram hidrômetros sem passar pela avaliação e testes da Sabesp”.

Departamento de Comunicação Social da Sabesp

(LRK)