O mais antigo reservatório de água de São Paulo, da Consolação, com 124 anos de existência e em plena operação, será restaurado.
O início dos trabalhos de restauro do prédio e muros que datam do século XIX, uma iniciativa da parceria firmada entre a Sabesp e a Fundação de Energia e Saneamento para o Projeto Memória Sabesp que prevê, entre outras, ações de recuperação do acervo histórico ligado aos processos de saneamento em todo o Estado.
Um pouco da história
Em meados do século XIX, a população da cidade de São Paulo – quase 20 mil habitantes – servia-se de água vendida a domicílio ou de bicas e chafarizes, como o do Piques ou no Largo da Memória. O fornecimento de água à população paulistana era deficiente, precário mesmo e se agravava à medida que a cidade crescia.
Foi então que em 1877 surge, com o objetivo de prestar os serviços de esgotos e água da Capital, a Companhia Cantareira de Esgotos, que em 27 de setembro de 1877 lança a pedra fundamental – com a presença de D. Pedro II – do primeiro reservatório de água da cidade, na Rua da Consolação, número 159.
Quatro anos depois, também no mês setembro, o reservatório da Consolação começa a funcionar, com as águas que chegavam da Serra da Cantareira.
Hoje, o Reservatório da Consolação atende a uma população de cerca de 216 mil pessoas, das regiões de Vila Buarque, Santa Efigênia, Campos Elíseos, Luz, Praça da República, Teatro Municipal, Praça Alfredo Issa e Largo São Bento, ainda preservando características arquitetônicas originais.
Assessoria de Imprensa da Sabesp
