Entre os dias 23 e 27 de janeiro, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp participará do 23º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, que será realizado no Pavilhão de Exposiçõe do Anhembi. No evento, a Companhia vai mostrar a importância da adição de flúor na água distribuída e a diminuição de dentes cariados também conhecido como CPO-D, obturados e perdidos entre a população de São Paulo. Paralelamente, também, acontecerá a 8ª Feira Internacional de Odontologia de São Paulo e a previsão dos organizadores da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD) é que mais de 45 mil pessoas visitem o congresso.
Flúor na água
A fluoretação da água distribuída à população teve início em outubro de 1985. Para se ter uma idéia do problema, no período de agosto a dezembro de 1998 (13 anos após a Sabesp adicionar flúor na distribuição de água), foi realizada uma investigação que integrou 24 regiões de saúde de São Paulo com atividades em 133 municípios. Foram examinadas 89 mil pessoas, das quais 6,5 mil crianças de cinco anos de idade, 9,3 mil escolares de 12 anos de idade, 5 mil adolescentes de 18 anos, 5,7 mil trabalhadores do grupo etário de 35 a 44 anos de idade da área de educação, além de 4,8 mil idosos de 65-74 anos.
Foi constatado que a cárie dental, principal problema de saúde bucal no Brasil, teve um declínio de 48% entre crianças do estado de São Paulo. A redução atingiu 69% das crianças de sete anos de idade e 48% na idade-índice de 12 anos. Nessa idade o CPO-D era de 7,1 em 1982 e caiu para 3,7 em 1998. Segundo a classificação de prevalência de cárie dental da Organização Mundial da Saúde (OMS) para 12 anos de idade, a condição passou de ‘muito alta’ em 1982 para ‘moderada’ em 1998.
Em 2002, foi registrado que o índice de CPO-D de adolescentes de 12 anos nos municípios atendidos pela Sabesp caiu para 2,52, enquanto que em 1983 era de 7,14.
Do Departamento de Comunicação Social da Sabesp
(LRK)
