Redução de pedágio na marginal da Castello Branco é tema de reunião no Palácio dos Bandeirantes

Assunto foi discutido pelo governador Geraldo Alckmin e representantes da comunidade de Alphaville e Barueri

qui, 28/02/2002 - 15h23 | Do Portal do Governo

A redução do preço do pedágio na marginal da Rodovia Castello Branco foi debatida nesta quinta-feira, dia 28, pelo governador Geraldo Alckmin e representantes da comunidade de Alphaville e Barueri. Sensível às manifestações da população, que pede a diminuição do valor, o Governo do Estado decidiu intervir no processo de negociação com a concessionária ViaOeste, que administra o Complexo Castello Branco.

O presidente da Comissão de Concessões, Sílvio Minciotti, que participou da reunião, disse que o objetivo é chegar a um consenso o mais rápido possível. Para ele, o encontro mostrou que o processo está adiantado. “Queremos dirimir conflitos, mas não quebrar o contrato com a empresa, porque este problema é bastante específico”, disse.

Com relação ao novo preço, Minciotti informou que o cálculo na marginal da Castello passará a ser feito com os mesmos critérios das demais rodovias concessionadas. “Arredondando, são sete centavos por quilômetro”, explicou. A expectativa é a de que o pedágio passe a custar entre R$ 1,60 e R$ 2,00.

Para o presidente do Movimento Acesso Livre Já, Ângelo Rizzo, que também participou do debate, o Estado está abrindo um novo canal de entendimento. “A comunidade não é intransigente e também está cedendo. Fizemos uma pesquisa com os usuários e eles acharam o novo valor razoável. O passo dado hoje é muito importante”, observou.

O sistema Castello Branco, incluindo as marginais, recebe em média 200 mil veículos por dia. A marginal da Rodovia foi construída para reduzir o congestionamento que ocorre principalmente no trevo de Barueri. Mas, devido ao preço do pedágio nesta marginal, muitos usuários acabam utilizando a via expressa. “A persistência da comunidade, manifestando suas intenções de maneira ativa, e a sensibilidade do Governo com a questão vão possibilitar o consenso”, analisou Minciotti.

Rogério Vaquero