A Sabesp retomou na quarta-feira, dia 6, os trabalhos com as nove Comissões de Gestão do Interior e Litoral do Estado de São Paulo. A Empresa reafirmou a importância dos poderes municipais na gestão das questões da cidade relativas ao saneamento básico, com esse evento, realizado no Novotel São Paulo, na Zona Norte da Capital.
As atribuições das Comissões Regionais incluem a discussão do plano regional de investimentos e o acompanhamento do desempenho operacional, econômico e financeiro das unidades de negócio da empresa.
O secretário de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento, Mauro Arce, deu início ao encontro, explicando aos presentes informações sobre a situação do saneamento no Brasil, sobre a forma de atuação do Estado nas questões relativas ao saneamento básico, incluindo a gestão dos resíduos sólidos.
O presidente da Sabesp, Dalmo Nogueira, mostrou tópicos do planejamento estratégico da Empresa, com as metas e o programa de investimentos — que só para 2003 já destinou mais de R$ 650 milhões —, traçando o cenário atual da Sabesp.
O tema abordado pelo representante do Ministério das Cidades, Clóvis Nascimento, foi o ‘Funcionamento e Financiamento do Setor de Saneamento Básico – Água e Esgotos’. O ministro declarou que o Governo Federal está colocando à disposição do setor de saneamento cerca de R$ 2 bilhões, sendo que R$ 500 milhões já estão contratados. Ele reconheceu o déficit do setor ‘são cerca de 18 milhões de brasileiros sem acesso a água tratada, população igual a seis Uruguais’, mas também salientou que o Governo Federal vai verificar se realmente os recursos repassados estão se transformando em benefícios para a população.
Em seu discurso, o secretário Andrea Calabi abordou sobre a ‘Participação do Estado na Conferência das Cidades’ e acrescentou informações sobre o PPA (Plano Plurianual) para o período 2004-2007 e atuação integrada das diversas áreas sociais.
Encerrando as apresentações, o diretor de Sistemas Regionais da Sabesp, José Everaldo Vanzo, retomou a história das comissões de gestão na Sabesp. Para ele esse ‘é um instrumento fundamental para podermos exercitar com êxito a eficiência e a eficácia que se espera de um serviço de água e esgoto em qualquer uma das cidades que operamos’.
Após um debate, onde os participantes puderam tirar suas dúvidas e fazer algumas reivindicações, foi ressaltada a excelência do modelo adotado, principalmente no que tange aos resultados de um trabalho que, em suma, significa o desenvolvimento e o aprimoramento da qualidade de vida da sociedade paulista.
Em 1995, a Sabesp adotou um modelo de administração descentralizada em Unidades de Negócio que, entre outros benefícios, trouxe uma maior aproximação com os municípios concedentes, através das Assembléias de Municípios e das Comissões de Gestão Regional. As Assembléias de Municípios são formadas por todos os prefeitos dos municípios pertencentes a cada Unidade de Negócio e elegem os representantes das Comissões Regionais, que contam também com representantes da Empresa.
Da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento/ L.S.
