O tratamento da água no Vale do Ribeira tem como parte de seu processo o despejo de efluentes nos rios da região. Para buscar melhores soluções, em parceria com a Sabesp, pesquisadores do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) e da Escola Politécnica da USP vão estudar o impacto ambiental causado por esse fator e a possibilidade de encaminhar esse lodo para as lagoas de tratamento de esgotos, através das redes coletoras existentes nas cidades.
Hoje, a lama que se acumula nas estações de tratamento de água é devolvida aos mesmos rios que deram origem a esse efluente. ‘Embora esse lodo venha dos próprios rios, queremos evitar que o resíduo retorne’, explica o químico Osvaldo Beltrame Filho, gerente da Divisão de Controle Sanitário da Sabesp no Vale do Ribeira. Segundo o químico, se ficar comprovada a viabilidade de encaminhar esse material às estações de tratamento de esgotos, a lama ficará sedimentada no fundo das lagoas, misturando-se ao material sólido dos esgotos, que, tempos depois, é retirado e destinado a outras aplicações, como fertilizante agrícola, por exemplo.
Além da questão do lodo, o estudo tem como meta contribuir para melhorar ainda mais qualidade das águas da bacia hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape. Esta é mais uma prova da preocupação e da responsabilidade que a Sabesp tem em garantir a qualidade de seus serviços e a excelência no atendimento aos seus clientes.
Do Departamento de Comunicação Social da Sabesp
(LRK)