Pioneira no País, iniciativa do Fundo Social de Solidariedade do Estado ganha um número cada vez maior de adesões
A Universidade Cidadã, projeto idealizado e comandado pela presidente do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo, Maria Lúcia Alckmin, vai se consolidando como uma das parcerias mais bem sucedidas do governo paulista.
A iniciativa envolve universidades, secretarias de Estado, prefeituras, empresas e organizações sociais com o objetivo de desenvolver atividades de cidadania e educação nas comunidades carentes do Estado.
Lançado há menos de dois meses, no dia 25 de junho, o projeto já conta com a parceria ou a manifestação de adesão de 60 das 68 faculdades de Direito do Estado. E agora, numa segunda fase, já estão sendo mobilizadas as faculdades de outras áreas, como Saúde e Educação.
Desenvolvendo extensa atividade em todo o Estado, Maria Lúcia Alckmin firma nesta quarta-feira, dia 15, em Marília, parceria com a Universidade de Marília. Na quinta-feira, dia 16, em São José do Rio Preto, a adesão será da Universidade de São José do Rio Preto.
Ainda nesta semana foi oficializada, em Osasco, parceria com o Centro Universitário Unifieo, que tem cerca de 11.500 alunos em 51 cursos. Em Santos, na semana anterior, froam assinados os termos de adesão de quatro instituições de ensino superior do município, além da Ordem dos Advogados.
“Percorrendo a periferia durante a campanha de Alckmin para a prefeitura, ouvi das comunidades carentes, suas dificuldades em formalizar a criação de associações e cooperativas sem o auxílio de profissionais qualificados”, explicou a presidente do Fussesp.
Diante de um auditório lotado de estudantes, presidentes de Fundos Sociais de Solidariedade, professores e diretores da instituição, Maria Lúcia recebeu dos alunos do 5º ano da Faculdade de Direito da Unifieo um projeto a ser desenvolvido em Osasco. “O projeto Universidade Cidadã é pioneiro no País, uma semente que, com certeza ,vai ser adotada por todos os outros Estados, por sua grande importância social”, destacou José Maria de Mello Freire, pró-reitor da universidade.
Maria Lúcia Alckmin explicou que a necessidade de uma implementação jurídica das entidades foi o primeiro passo a ser dado para a concretização da idéia. Daí a participação inicial das faculdades de Direito no projeto. A idéia evoluiu para uma ampla parceria, envolvendo uma participação efetiva das presidentes dos Fundos Sociais de Solidariedade dos municípios, que conhecem a comunidade e podem oferecer subsídios para que os alunos de cada faculdade desenvolvam seus projetos. Todo o trabalho é voluntário e o estudante desenvolve atividades que, além da sua dimensão social, podem exercitar sua futura profissão.
“Em vez de dar o peixe, é preciso ensinar a pescar e, por isso, o Fundo Social de Solidariedade hoje dá prioridade a projetos que incentivem a geração de emprego e renda por meio de cooperativas e associações com espaços que podem ser criados em igrejas, sindicatos e prefeituras”, disse Maria Lúcia, acrescentando que o número de adesões está suplantando as expectativas.
O projeto beneficia não só a população carente, mas também o jovem estudante, que vai estar crescendo culturalmente, conhecendo a realidade de seu município e ao mesmo tempo se preparando para a profissão. “O jovem está preparado e quer um mundo melhor, foi percorrendo as comunidades mais pobres que ganhei o maior conhecimento de minha vida, aprendi muito com eles, tanto é que esse projeto surgiu deles mesmos”, concluiu a presidente do Fundo Social de Solidariedade do Estado.
Takao Miyagui
