Projeto: Obras de engenharia vão beneficiar mais de 560 famílias quilombolas

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seg, 24/12/2001 - 12h18 | Do Portal do Governo

Uma série de obras de engenharia vai impulsionar o desenvolvimento de 561 famílias das comunidades remanescentes de quilombos do Vale do Ribeira, no início de 2002.

Orçados em R$ 1,3 milhão, são projetos como a construção de um centro de recepção de visitantes, a instalação de um teleférico para transporte de bananas e a construção de um prédio para fábrica de doces, todos financiados pela Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp).

Inédito em áreas quilombolas, o centro de recepção de visitantes a ser construído em Ivaporunduva, município de Eldorado, tem o objetivo de atrair turistas interessados em ecologia e no contato com a cultura quilombola. ‘É muito mais que uma simples pousada: é um centro para a recepção de turistas que vai contar também com áreas para a apresentação da cultura quilombola e servir como local de realização de congressos e seminários’, lembra o assessor do Itesp, Marcos Gamberini.

No valor aproximado de R$ 240 mil, o processo de licitação para a construção do centro de visitantes, que deve beneficiar 350 famílias, está em fase inicial. Na mesma fase está o processo para implementação de um teleférico que vai facilitar o transporte da produção de bananas também na comunidade de Ivaporunduva. O teleférico, que vai cruzar o rio Ribeira de Iguape, tem um custo de cerca de R$ 25 mil.

As comunidades quilombolas de Morro Seco, em Iguape, e de Mandira, em Cananéia, vão ganhar centros comunitários. A construção desses centros, iniciada no começo de dezembro, deve estar concluída em fevereiro de 2002. Centros comunitários também serão construídos em Pedro Cubas e Galvão, comunidades localizadas em Eldorado. Nesses casos, o processo de escolha da empresa construtora está em andamento.

Galpões de múltiplo uso serão construídos nas comunidades de Nhunguara e Pilões, município de Iporanga. As famílias produtoras rurais quilombolas vão poder utilizar esses galpões em atividades sociais e para armazenagem da produção e insumos. Servirão também como abrigo de máquinas agrícolas.

Visite o site da Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo.