Às vésperas de completar dez anos, o Projeto Guri, da Secretaria de Estado da Cultura, consolida-se como uma das iniciativas de maior sucesso no processo de inserção social de jovens carentes. “A iniciativa busca desenvolver as habilidades e potencialidades de crianças e adolescentes de áreas culturalmente carentes por meio da música, que é um importante agente de fortalecimento na construção da cidadania”, explica a secretária da Cultura, Claudia Costin.
O primeiro pólo foi inaugurado em 1995 na Oficina Cultural Amácio Mazzaropi, na capital, para atender 180 crianças. Hoje, existem 110 unidades, em todas as regiões do Estado. No total, 23 mil crianças e adolescentes recebem orientação musical.
Além das comunidades onde está instalado, o projeto também atua num importante trabalho de reabilitação de internos da Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem). Neste ano, foram instaladas 77 unidades nessa instituição – 45 na Capital e 32 no Interior. O empresário Antônio Ermírio de Moraes investiu na aquisição de instrumentos musicais para a criação desses pólos.
Entre os prêmios que o Guri recebeu, destaca-se o Multicultural Estadão, em junho de 2000. Em fevereiro de 2001, o projeto foi escolhido pelo Ministério da Educação para representar as crianças brasileiras na sessão especial da Assembléia Geral das Nações Unidas, em Nova York.
Neste ano começaram a funcionar duas unidades fora do Estado de São Paulo. A empresa Gelita do Brasil, ao mesmo tempo em que adotou dois pólos nas cidades paulistas de Cotia e Mococa, pediu autorização para manter outros dois em Maringá, no Paraná, e em Estância Velha, no Rio Grande do Sul. Os investimentos foram feitos por meio da Lei Rouanet.
A Telefônica, a Companhia de Seguros do Estado de São Paulo (Cosesp), a Porto Seguro, a Pirelli e os institutos Camargo Correa, Vivo e Votorantim estão entre as empresas e instituições que resolveram patrocinar a criação de pólos do Projeto Guri.
Em agosto, três novas unidades
No fim de agosto, três novos pólos do projeto Guri foram instalados nas cidades de São José dos Campos, Sorocaba e Santo André. Os dois primeiros tiveram patrocínio do Instituto Vivo e o último da Pirelli.
Em São José dos Campos, o programa atenderá inicialmente 396 estudantes nos cursos de violão (90 vagas), cavaquinho (90), percussão (36) e coral (180). A unidade funcionará na Escola Municipal de Ensino Fundamental Jardim São José.
Em Sorocaba, está instalado na Oficina Cultural Regional Grande Otelo. No município, o projeto terá capacidade de ensinar música a 222 crianças e jovens, nos cursos de violino e viola (54 vagas), violoncelo e contrabaixo (15), flauta transversal, clarinete e saxofone (18), trompete e trombone (9), percussão (36) e coral (90).
A unidade de Santo André permitirá a matrícula de 222 crianças e jovens. O número de vagas e de instrumentos musicais disponíveis são os mesmos dos oferecidos em Sorocaba.
Márcia Borges – Da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Cultura
Da Agência Imprensa Oficial
(AM)
