A Semana da Cidadania na Favela Alba começou na última segunda-feira e faz parte do Programa de Ação Integrada em Áreas de Risco da Capital e Grande São Paulo.
O evento termina neste sábado, dia 24, com a emissão de carteiras de trabalho e recolhimento de impressões digitais para as carteiras de identidade.
A Alba já foi uma das favelas mais violentas de São Paulo. Ocupada pela Polícia Militar (PM), em abril deste ano, passou a receber assistência médica, orientação odontológica e medicamentos gratuitos da PM. A ação, que no início visava evitar que traficantes voltassem a dominar a favela, transformou-se em programa de Governo para o combate à violência em áreas de risco.
O Programa de Ação Integrada em Áreas de Risco da Capital e Região Metropolitana envolve o trabalho de 12 Secretarias Estaduais: Segurança Pública; Assistência e Desenvolvimento Social; Justiça e Defesa da Cidadania; Emprego e Relações do Trabalho; Cultura; Transportes Metropolitanos; Agricultura; Juventude, Esportes e Lazer; Governo e Gestão Estratégica; Educação; Saúde e Habitação, além do Fundo Social de Solidariedade. ‘Se a polícia tivesse saído sem deixar nada, os traficantes voltariam.
‘É preciso criar estrutura, montar equipamentos, oferecer saúde e lazer para que a comunidade se organize e evite que a criminalidade volte para a favela’, afirmou o secretário-adjunto da Segurança Pública, Mário Papaterra Limongi.
O programa, que atende as favelas Alba e Campo Grande, levará em conta aspectos como a situação social e questões como saneamento básico, saúde, educação e opções de lazer existentes para ser aplicado em outras área de risco da região da Grande São Paulo.
Cintia Cury
