Procon: Cesta básica de agosto apresenta alta de 1,69%

Dos 31 produtos pesquisados, 18 apresentaram alta, 11 diminuíram de preço e 2 permaneceram estáveis

sáb, 04/09/2004 - 11h31 | Do Portal do Governo

No mês de agosto de 2004, o valor da cesta básica do paulistano apresentou alta de 1,69%, revela pesquisa do Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania do Governo do Estado de São Paulo, em convênio com o Dieese. O preço médio da cesta, que no dia 30/07/04 era R$ 211,92 passou para R$ 215,50 em 31/08/04. Por grupo, foram constatadas as seguintes variações: Alimentação, 1,64%, Limpeza, 2,66% e Higiene Pessoal, 1,04%. A variação no ano é de 0,39% (base 29/12/03), e nos últimos 12 meses, de 3,46% (base 29/08/03).

O grupo Limpeza foi o que registrou a maior variação positiva (2,66%). Dentre os produtos que compõem o grupo, o sabão em pó (pacote de 1 kg) foi o que registrou a maior alta de preço (6,99%), tomando-se como base o dia 30/07/04. No grupo Alimentação, destacamos o Açúcar Refinado (pacote de 5 kg), que apresentou alta de 22,50%; o Alho (kg), que apresentou alta de 21,98%; a Batata (kg), que apresentou alta de 12,35%; a Linguiça Fresca (kg), que apresentou alta de 9,39% e a Cebola (kg), que apresentou alta de 7,23%.

Dos 31 produtos pesquisados, na variação mensal, 18 apresentaram alta, 11 diminuíram de preço e 2 permaneceram estáveis.

O produto que apresentou a maior variação positiva desde o início do ano foi a cebola, que aumentou 190,22%. Em seguida vem a batata, que acumulou 116,67% de aumento tomando-se como base o valor apresentado em 29 de dezembro de 2003.

É importante salientar que os aumentos ou quedas de preço dos produtos que compõem a cesta básica nem sempre estão atrelados a algum desequilíbrio entre oferta e demanda, motivado por razões internas (quebras de safra, política de preços mínimos aos produtores, conjuntura econômica do país, etc.) ou por razões externas (mudanças no cenário internacional, restrições políticas ou sanitárias às importações brasileiras, etc.). As alterações de preços, especialmente as de pequena magnitude, podem estar refletindo tão somente procedimentos adotados por determinados supermercados da amostra, seja para estimular a concorrência, para se destacar em algum segmento, ou simplesmente para ‘desovar’ estoques através do rebaixamento temporário dos preços.