Prêmio: Instituto de Zootecnia é destaque internacional na geração de energia renovável

Os trabalhos de pesquisa com capim-elefante visam a preservação do meio ambiente

sex, 11/10/2002 - 21h11 | Do Portal do Governo

O Instituto de Zootecnia (IZ), órgão de pesquisa da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) será premiado com Medalha de Prata pelo resultado do ‘Projeto Integrado de Biomassa (PIB)’, escolhido entre os 10 melhores do triênio 1999-2001.

O PIB, contendo oito subprojetos, tem por objetivo, demonstrar o potencial do capim-elefante (Pennisetum purpureum cv. Guaçu, lançamento do IZ), como alternativa renovável para geração de energia. É vantajoso em relação a energéticos fósseis e competitivo com respeito a outras fontes de biomassa.

A iniciativa da ‘Hopes for the Future’ é organizada pela União Internacional de Prevenção da Poluição do Ar e Associações de Proteção do Meio Ambiente (IUAPPA – The Internacional Union of Air Pollution Prevention and Environmental Protection Associations), localizada em Brighton, na Inglaterra em cooperação com a Academia Internacional de Ciência – Saúde e Ecologia e sob a coordenação do laureado Nobel Presidente Professor Y.T.Lee da Academia Sinica Taipei, que emitirá o respectivo diploma.

As medalhas são dadas a cada três anos aos trabalhos mais significativos, selecionados de documentos fornecidos pelos Congressos Mundiais da IUAPPA’S e Conferências Regionais.

De acordo com o diretor do IZ, Gilberto Bufarah, as contribuições são julgadas em função da qualidade científica e originalidade, com base ética e epistemológica, ‘bem como na relevância com relação à saúde pública e meio ambiente sustentado’.

O Instituto de Zootecnia, Unicamp e Embrapa fazem parte desse projeto de pesquisa científica , coordenado pelo IPT. Inicialmente os projetos foram implantados na sede do Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa (SP) e na Estação Experimental de Zootecnia de Brotas (SP).

Guaçú, fonte de energia

O capim elefante – Guaçu-IZ – tem uma produtividade média ao ano de 40 a 60 toneladas de massa seca por hectare, já o eucalipto, outra fonte de energia, atinge de 7,5 a 15,0 toneladas de massa seca.

O Guaçu revelou-se economicamente competitivo, potencialmente gerador de empregos no campo e nas indústrias fabricantes de equipamentos de colheita e secagem.