Premiação: Instituto de Zootecnica recebe prêmio internacional

Projeto desenvolvido pela instituição para gerar energia renovável é destaque

ter, 17/09/2002 - 12h16 | Do Portal do Governo

O Instituto de Zootecnia (IZ), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado (SAA), será premiado com Medalha de Prata pelo resultado do ‘Projeto Integrado de Biomassa’ (PIB).

Contendo oito subprojetos, o PIB, que tem por objetivo demonstrar o potencial do capim-elefante (Pennisetum purpureum cv. Guaçu, lançamento do IZ) como alternativa renovável para geração de energia, foi escolhido entre os 10 melhores do triênio 1999-2001. É vantajoso em relação a energéticos fósseis e competitivo com respeito a outras fontes de biomassa.

A iniciativa da ‘Hopes for the Future’ é organizada pela União Internacional de Prevenção da Poluição do Ar e Associações de Proteção do Meio Ambiente (IUAPPA – Internacional Union of Air Pollution Prevention and Environmental Protection Associations), localizada em Brighton, na Inglaterra. O trabalho conta com a cooperação com a Academia Internacional de Ciência, Saúde e Ecologia, responsável pela emissão dos diplomas para as instiuições premiadas.

As medalhas são entregues a cada três anos aos trabalhos mais significativos, selecionados de documentos fornecidos pelos Congressos Mundiais da IUAPPA’S e Conferências Regionais. O Instituto de Zootecnia, Unicamp e Embrapa fazem parte desse projeto de pesquisa científica, coordenado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), da Universidade de São Paulo (USP).

A medalha de prata e o diploma serão entregues ao IZ, em São Paulo, durante a Conferência Mundial, que será realizada no mês de outubro de 2002.

Projeto Integrado de Biomassa

Inicialmente os projetos foram implantados na sede do Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa (SP) e na Estação Experimental de Zootecnia de Brotas (SP). O capim elefante Guaçu-IZ tem uma produtividade média ao ano de 40 a 60 toneladas de massa seca por hectare, já o eucalipto, outra fonte de energia, atinge de 7,5 a 15,0 toneladas de massa seca. O Guaçu revelou-se economicamente competitivo, potencialmente gerador de empregos no campo e nas indústrias fabricantes de equipamentos de colheita e secagem.