Poupatempo: Posto de Itaquera realiza campanha de prevenção à hipertensão infantil e juvenil

Será neste sábado, dia 6. Pacientes que tiverem pressão alta serão encaminhados ao Instituto da Criança do HC

sex, 05/08/2005 - 14h21 | Do Portal do Governo

A hipertensão (pressão alta) também afeta crianças de todas as idades. Como na maioria das vezes a doença não apresenta indícios, é importante realizar o acompanhamento anual a partir dos três anos de idade e desde o primeiro ano de vida, a cada três meses, no caso de crianças que pertençam ao grupo de risco.

Neste sábado, 6 de agosto, será promovida no Poupatempo Itaquera a 2ª Campanha de Prevenção à Hipertensão para atender crianças e jovens de até 17 anos – uma parceria com o Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

O atendimento será realizado por médicos do Hospital das Clinicas, com a utilização de um equipamento automático que consegue aferir a pressão arterial de crianças menores de três anos. Todos que apresentarem alterações serão encaminhados para tratamento no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas.

A hipertensão em crianças e adolescentes apresenta como sintomas mais comuns: irritabilidade, falta de apetite, incapacidade de ganhar peso, desenvolvimento inadequado e, nos casos mais graves, convulsões e hemorragia cerebral.

A Campanha acontece das 8 às 13 horas, gratuitamente, no Poupatempo Itaquera, na Av. do Contorno, 60, ao lado da Estação Corinthians-Itaquera do Metrô.

Adolescente teve Hipertensão detectada durante a 1ª Campanha

Na 1ª Campanha de Prevenção à Hipertensão Infantil e Juvenil, realizada em agosto de 2003, foram atendidas 150 pessoas e dez delas receberam encaminhamento para o Instituto da Criança no Hospital das Clínicas. Celso Gomes Queiroz Junior, na época com 13 anos, foi um deles.

A notícia causou estranhamento, já que o adolescente não apresentava sintomas e a realização do exame foi uma coincidência – estava tirando o RG no Poupatempo e decidiu participar da Campanha. “Esta é uma excelente iniciativa para as crianças, pois dificilmente uma pessoa, sem problemas aparentes, vai ao hospital para confirmar se está com boa saúde”, comentou na ocasião o pai do adolescente, o Sr. Celso Gomes de Queiroz.

O tratamento de Junior – que está dentro do grupo de risco, pois possui familiares com hipertensão – foi iniciado logo em seguida, com o uso de medicamentos e dieta alimentar. Atualmente, o adolescente segue a dieta alimentar e vai periodicamente ao Hospital das Clínicas para acompanhamento.

De acordo com a Dra. Vera Koch, médica responsável pela Unidade de Nefrologia do Instituto da Criança, renunciar ao tratamento pode acarretar problemas ainda mais sérios de pressão, como problemas cardíacos, derrames e infarte.

Por Daniela Machado de Queiroz, da Assessoria de Imprensa do Poupatempo

C.C.