O Grupo Especial de Motos Força-13 (F-13) foi colocado em operação pelo governador Geraldo Alckmin nesta terça-feira, dia 5, na Capital.
O Grupo Especial de Motos Força-13 (F-13) foi colocado em operação pelo governador Geraldo Alckmin nesta terça-feira, dia 5, na Capital.
‘Ganha-se muito em eficiência. Só de anunciar esse trabalho, o seqüestro relâmpago já começou a cair porque o bandido sabe que vai ser surpreendido. E a polícia tem de avançar permanentemente, tendo novos instrumentos para ser mais eficiente’, enfatizou.
Pertencente à Divisão de Investigações sobre Crimes Contra o Patrimônio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), o Grupo Especial de Motos contará com o apoio do Serviço de Inteligência da Divisão Anti-Seqüestro.
A Polícia Civil passa a contar com um novo grupo de policiamento preventivo, que atuará para coibir os delitos conhecidos como seqüestros relâmpagos e os crimes patrimoniais, como roubos em semáforos, a pedestres e veículos. Trata-se do Grupo Especial de Motos Força-13 (F-13) lançado pelo governador Geraldo Alckmin nesta terça-feira, dia 5, na Capital.
Pertencente à Divisão de Investigações sobre Crimes Contra o Patrimônio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), o Grupo Especial de Motos contará com o apoio do Serviço de Inteligência da Divisão Anti-Seqüestro e vai atuar em conjunto com viaturas e helicópteros. “Esse é um trabalho de inteligência”, afirmou Alckmin. Ele explicou que há uma sala de controle na Polícia Civil, que utiliza o serviço de georeferenciamento para saber horários, dias e locais onde os bandidos atuam. O novo grupo será, então, deslocado para esses locais e contará com apoio do policiamento motorizado (viaturas) e helicóptero. “Ganha-se muito em eficiência. Só de anunciar esse trabalho, o seqüestro relâmpago já começou a cair porque o bandido sabe que vai ser surpreendido. E a polícia tem de estar permanentemente avançando, tendo novos instrumentos para ter mais eficiência”, enfatizou o governador.
Alckmin destacou a importância do uso cada vez maior de motocicletas para o policiamento. Ele lembrou que São Paulo é a terceira cidade mais populosa do mundo, com 10,5 milhões de habitantes, e a mais motorizada, com 5 milhões de veículos, o que representa uma média de um automóvel para cada dois habitantes. “São Paulo é mais motorizada que Tóquio e Nova York. Tem um trânsito muito difícil e os bandidos aproveitam os congestionamentos para seqüestros relâmpagos, assaltos e roubos. É importante a polícia utilizar motocicletas integradas, por rádio, com policiamento ostensivo e preventivo, e até com helicóptero”, afirmou.
Ele informou que na Polícia Militar já existem 400 policiais motociclistas, na Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (Rocam), e que, em duas semanas, deverá ter mais 150.
Na Polícia Civil, o uso de motocicletas está começando pelo Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), com o novo grupo F-13, que tem 30 homens com grande experiência em pilotagem de motocicleta. Esses policiais passaram por treinamento especializado na Academia de Polícia da Polícia Civil (Acadepol), Ronda e também no Exército. Foram selecionados os que tiveram destaque em provas de tiro, defesa pessoal e pilotagem.
Durante a cerimônia, os policiais que vão atuar no F-13 receberam uniformes diferenciados, próprios para motociclistas. De acordo com o secretário estadual da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, esses uniformes foram adquiridos pela Companhia de Seguros do Estado de São Paulo (Cosesp), que atuou como parceira da Secretaria.
O novo grupo conta com 40 motocicletas Falcom 400 cilindradas especialmente redesenhadas para esse tipo de policiamento e com adaptações especiais para o carregamento de armamento, sendo que dez formarão uma reserva. O investimento total para a implantação do novo grupo foi de cerca de R$ 900 mil.
A atual administração já contava com outras ações para coibir os crimes denominados seqüestros relâmpagos, como o policiamento preventivo mais intenso em áreas detectadas como de maior incidência desse tipo de delito pelas Polícias Civil e Militar e as investigações pelos departamentos especializados e os setores de investigação das Delegacias Seccionais de Polícia da Capital.
Além disso, o Governo do Estado também recomenda às autoridades policiais a mudança da tipificação penal desse delito de ‘roubo qualificado’ para ‘roubo em concurso material com extorsão mediante seqüestro’. A medida tem como objetivo agravar a pena do infrator em caso de condenação pela Justiça.
No evento, Saulo Abreu destacou que o Estado vai investir cerca de R$ 380 mil na reforma e recuperação do prédio central do Garra, localizado na Praça Alfredo Issa, na região Central da Capital.
Cíntia Cury
