Mapeamento abrange uma área de 8 120 km², cobrindo os 39 municípios
As matas cobrem cerca de 34% do território da Região Metropolitana, destacando-se com maiores áreas os municípios de Juquitiba, São Paulo e Mogi das Cruzes. As chácaras estão distribuídas em toda em toda a RMSP, com maiores concentrações em São Lourenço da Serra, Mogi das Cruzes, Juquitiba e Santa Isabel.
Essas informações podem ser visualizadas no Mapa de Uso e Ocupação do Solo – Região Metropoltiana de São Paulo e Bacia Hidrográfica do Alto Tietê que a Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano SA (Emplasa) apresenta nesta quarta-feira, dia 5, às 14h30, em São Paulo (Rua Boa Vista, 170 – 2º Subsolo – Centro).
O evento será aberto pelo presidente da Emplasa, Marcos Campagnone, e contará com a presença da diretora técnica da Emplasa, Eloísa Raymundo Holanda Rolim, dos presidentes do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, prefeito Junji Abe, de Mogi das Cruzes, e da Agência da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, Júlio Cerqueira César. Foram convidados para a apresentação os secretários de Economia e Planejamento, Martus Tavares, e de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento,Mauro Arce, os prefeitos dos 39 municípios da RMSP, e as diretorias das Agências Metropolitanas de Campinas Agemcamp) e da Baixada Santista (AgemBS).
Elaborado pela Emplasa com financiamento do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro), o mapeamento abrange uma área de 8.120 km², cobrindo os 39 municípios da RMSP e parte de Nazaré Paulista, Paraibuna e São Roque. É apresentado nas escalas de 1:25 000 (64 folhas) e de 1:100 000 (duas folhas) e contém informações do ano 2002, extraídas de imagens do satélite Ikonos e dados fornecidos pelas prefeituras municipais da Região e secretarias estaduais.
O mapeamento inclui , entre outros, os seguintes dados sobre uso e ocupação do solo: mata, capoeira, campo, vegetação de várzea, reflorestamento, hortifrutigranjeiro, chácara, favela, área urbanizada (residencial, comercial e serviços), equipamento urbano, indústria, loteamento desocupado, aterro sanitário/lixão, mineração, movimento de terra/solo exposto e outros. Além de produtos em meio digital, foi gerado um banco de dados que possibilita obter informações das áreas mapeadas.
As informações do novo mapeamento, além de permitir o diagnóstico atual da ocupação da área da Bacia do Alto Tietê, serão fundamentais para a elaboração dos Planos de Desenvolvimento e Proteção Ambiental e das leis específicas para a gestão territorial das sub-acias hidrográficas que regulamentarão a Lei de Proteção aos Mananciais (Lei Estadual no 9.866/97). O mapa pode ser utilizado, ainda, para o acompanhamento, por exemplo, da expansão urbana na área de proteção aos mananciais.
O Mapa de Uso e Ocupação do Solo da RMSP e da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê será colocado à disposição de todos os representantes do Sistema de Gestão de Recursos Hídricos, bem como de todos os interessados envolvidos nessa questão.
Secretaria de Economia e Planejamento
