Pesquisa: Vulcões podem abrigar vastas reservas de minerais preciosos

A uma profundidade que varia de 100 metros a um quilômetro, podem existir amplos depósitos de ouro, prata, zinco, cobre e molibdênio

ter, 05/11/2002 - 18h40 | Do Portal do Governo

No sul do Pará, entre os rios Tapajós e Jamanxim, dois morros discretos escondem dois dos mais antigos vulcões do mundo, formados há quase 1,9 bilhão de anos, quando a Terra tinha pouco mais da metade da idade atual. Debaixo deles, a uma profundidade que varia de 100 metros a um quilômetro, podem existir, em meio às rochas, amplos depósitos de ouro, prata, zinco, cobre e molibdênio, como sugerem estudos recentes realizados por geólogos da Universidade de São Paulo (USP).

Se as prospecções confirmarem o que indicam os modelos geológicos da equipe paulista, a Província Aurífera do Tapajós, como é conhecida a região, pode abrigar reservas de ouro dez vezes maiores do que se estimava – os cálculos anteriores sugeriam a existência de depósitos de até cem toneladas de ouro, o bastante para justificar o início da exploração. ‘Nossos dados indicam que ali podem ocorrer depósitos com até mil toneladas’, diz Caetano Juliani, pesquisador do Instituto de Geociências (IGc) da USP e coordenador dos estudos. ‘No Peru’, acrescenta Robert Rye, pesquisador do Serviço Geológico dos Estados Unidos e parceiro da equipe brasileira, ‘um depósito com características geológicas semelhantes possui aproximadamente 250 toneladas de ouro explorável.’

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