Localizada no norte da América do Sul, a Guiana enfrenta a intensa atividade das formigas cortadeiras, que prejudicam principalmente o cultivo da mandioca.
Para combater o mal, o engenheiro agrônomo Francisco Luiz Araújo Câmara, do Departamento de Horticultura da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da UNESP, campus de Botucatu, atendendo a um pedido do Ministério de Pesca, Agricultura e Pecuária da Guiana, esteve naquele país por duas semanas, entre julho e agosto últimos, para realizar testes com compostos homeopáticos.
Com o apoio da Agência Brasileira de Cooperação, do Ministério das Relações Exteriores do Brasil e da FCA, Câmara dedicou-se à coleta, em regiões distantes 30 km da capital Georgetown, de amostras de material biológico (formigas, ovos e fungo), utilizado para a elaboração e a preparação em laboratório de nosódios, compostos homeopáticos que, ao lado de outros produtos levados do Brasil, como Intercuf e Fator FF, foram aplicados no campo para posterior avaliação de seus efeitos no controle de formigas.
‘Houve uma redução da sua atividade no ato de cortar as folhas, assim como a diminuição de seu número e tamanho. Isso mostrou que é possível um controle ecológico que não leve à sua erradicação’, afimou Câmara.
