A Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) divulga nesta quarta-feira, dia 3, um estudo sobre a participação da mulher no mercado de trabalho na Região Metropolitana de São Paulo entre 1989 e 2001.
O estudo avalia o impacto da flexibilização das relações de trabalho sobre a mão-de-obra feminina e masculina. No período analisado foram gerados mais de um milhão de novos postos de trabalho, sendo que bem mais da metade foram ocupado por mulheres. O assalariamento, porém, caiu para ambos os sexos.
O trabalho autônomo, no geral, cresceu mais da metade na Região Metropolitana de São Paulo entre 1989 e 2001. As mulheres aumentaram sua participação nos serviços domésticos, no trabalho autônomo e na atividade empresarial. No setor público, o processo de feminização da mão-de-obra se consolidou na última década.
O levantamento tem o apoio do Fundo para Igualdade de Gênero do Canadá, do Conselho Estadual da Condição Feminina, do Dieese e da Secretaria Estadual do Emprego e Relacões do Trabalho.
A coletiva de imprensa para a divulgação do boletim Mulher&Trabalho será às 10h30, na Av. Cásper Líbero, 464. Estarão no evento técnicas do Seade e representantes das instituições apoiadoras.
