O lançamento do Pólo Nacional de Biocombustíveis será realizado nesta sexta-feira, dia 16, no Salão Nobre da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), em Piracicaba (SP). Devem comparecer ao evento o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador Geraldo Alckmin e o ministro da Agricultura Roberto Rodrigues.
Segundo o diretor da Esalq, José Roberto Parra, em entrevista publicada no próprio site da instituição, o novo pólo terá o objetivo “de manter e ampliar a capacidade competitiva do Brasil na produção de energia renovável”. Para atingir essas metas serão feitos investimentos no desenvolvimento de pesquisas obtidas com a cana-de-açúcar e derivados, além de outros insumos como madeira, girassol, milho, amendoim e soja.
Com a intenção de se tornar um centro de referência internacional, o pólo vai também centralizar todas as ações da utilização de biocombustíveis, tanto com o etanol como com o biodiesel. O programa terá a participação de ministérios, secretarias estaduais, universidades e outras instituições públicas e privadas.
“Com certeza haverá uma participação das indústrias que fazem parte da cadeia produtiva do agronegócio nos projetos do pólo”, informa Parra. O espaço, segundo o diretor da Esalq, também estará aberto para os produtores e distribuidores de veículos e de combústiveis instalados no Brasil.
A idéia que será lançada nesta sexta em Piracicaba surgiu em outubro do ano passado, quando o ministro da Agricultura visitou a Esalq durante as comemorações da Semana Luiz de Queiroz. Após o lançamento do centro será formada uma comissão para direcionar as ações do pólo. Ela será composta por profissionais da Esalq e por pessoas dos setores público e privado.
O financiamento do novo centro será feito em parte pelo Governo Federal. O setor privado também deve aportar recursos no projeto. Mesmo antes das instalações físicas estarem prontas dentro do Campus da Esalq, algumas ações já poderão ser tomadas. “A intenção é que ele seja instalado na Fazenda Experimental Areão. Para que haja uma identidade própria, o pólo tem que ter uma estrutura física. Antes disso, muita coisa pode ser iniciada imediatamente”, disse Parra.
Da Agência FAPESP
(LRK)
