Pesquisa mostra que mais de 17% dos paulistanos querem comprar carro nos próximos dois meses

Levantamento foi realizado pelo Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração

qua, 05/03/2003 - 13h35 | Do Portal do Governo

Da Agência Imprensa Oficial e Agência USP


Mais de 17% da população da cidade de São Paulo pretende adquirir um automóvel nos próximos dois meses. O aumento é de 12,6% em relação ao trimestre passado, revela a 14ª edição da pesquisa Expectativa de Consumo para o trimestre janeiro-março, realizada pelo Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração (Provar), entidade ligada à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP. A pesquisa é realizada desde 1999 com o objetivo de mapear a intenção de compras dos consumidores.

Nos dez primeiros dias de janeiro deste ano foram entrevistados 408 consumidores adultos nas quatro regiões geográficas da cidade, locais de grande fluxo de consumidores das faixas de renda alta, média e baixa. ‘O estudo oferece indicadores do estado de ânimo do consumidor e sobre a confiança das pessoas na economia’, ressalta o coordenador do Provar, Claudio Felisoni de Ângelo. Deixa claro que os planos de consumo em relação aos segmentos estudados caiu.

Quase 35% dos entrevistados declararam que até março não pretendem comprar produtos da linha branca, móveis, eletroeletrônicos, material de construção, automóveis, foto e ótica e produtos de cama, mesa e banho.

No trimestre passado a intenção de não comprar produtos destes setores era de 27,5%. Produtos de informática e eletroeletrônico também apresentaram alta intenção de compra em relação aos outros segmentos, 11% e 8,8% respectivamente. De acordo com especialistas do Provar, a explicação está na queda da cotação do dólar, pois tais produtos possuem seus preços fortemente influenciados pelo câmbio. Outro dado importante é a forma de pagamento.

A intenção de utilização do crediário é bastante elevada, com uma média próxima a 40%. As exceções ficaram por conta das linhas de foto e ótica e de cama, mesa e banho, em que a maioria dos entrevistados disse pretender adquirir algum bem efetuando pagamento à vista.

(AM)