Termina neste sábado, dia 30, a Campanha de Vacinação contra Febre Aftosa. Os criadores do Estado de São Paulo devem imunizar todo o rebanho – bovinos e bubalinos. A expectativa da Agência de Defesa Agropecuária (Adaesp), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) é que, nesta etapa, o índice de vacinação chegue a 100%. O Estado de São Paulo tem um rebanho estimado em 13,4 milhões de animais.
Na região de Presidente Prudente, que concentra o maior número de bovinos no Estado, com 984 mil cabeças, a vacinação está ocorrendo com tranqüilidade. As expectativas também são boas na região de Presidente Venceslau, onde está o terceiro maior rebanho paulista, com 845 mil cabeças.
Segundo o médico veterinário Fábio Tatsuya Mizusaki, assistente do Escritório de Defesa Agropecuária (EDA), não foi registrada dificuldades para encontrar as vacinas nas revendas. ‘Os criadores estão cada vz mais conscientes da necessidade de imunizar o rebanho contra a aftosa’, informou.
Meta é atingir 100% do rebanho
Segundo o diretor do Escritório de Defesa Agropecuária (EDA), José Carlos Rossati, na primeira fase da campanha, realizada em maio deste ano, a vacinação alcançou 98,61%. ‘A expectativa agora é atingir o índice de 100% de vacinação’, afirmou. Ele explicou que apesar da campanha terminar no próximo dia 30, os criadores terão até o dia 7 de dezembro para comprovar a vacinação junto ao EDA.
De acordo com o Decreto 45.781, de 27 de abril de 2001, o criador que realizar a vacinação fora do prazo estabelecido pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento está sujeito as penalidades previstas pela legislação, que neste caso é de 5 Ufesps (cerca de R$ 52,50) por cabeça. Ao deixar de comunicar a vacinação são acrescentadas mais 3 Ufesps (aproximadamente R$ 31,56) por animal.
Raiva
Paralelamente à campanha para imunizar contra a aftosa, em 19 regiões do Estado está ocorrendo também a vacinação contra a raiva dos herbívoros. Neste caso, é preciso, além de vacinar bovinos e bubalinos, imunizar toda a população de eqüinos, ovinos e caprinos. O criador que não vacinar e não comprovar a vacinação também estará sujeito às mesmas penalidades estabelecidas para a febre aftosa.
Da Secretaria da Agricultura
A.R.
