Nesta semana, a a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, iniciou o inquérito soroepidemiológico no rebanho suíno de todo o Estado para comprovar a ausência de atividade viral da Peste Suína Clássica (PSC).
É uma doença causada por vírus, exclusiva de suídeos (suínos, javalís, queixadas, catetos) e altamente contagiosa. É de grande importância econômica, porque, além de causar alta mortalidade, diminui a produção, gerando enormes perdas.
Durante todo o mês de novembro, 18 equipes percorrem 276 propriedades, previamente selecionadas com critérios estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), para coletar 4.684 amostras de sangue.
Serão realizadas em três tipos de atividades produtoras: granjas de suínos tecnificadas, granjas de javalis e propriedades com criação de suínos de subsistência.
O material será enviado para o laboratório do Centro de Análise e Diagnóstico da CDA para os procedimentos iniciais e checagem e depois será remetido para análise no Laboratório Regional de Apoio Animal (LARA), em Pedro Leopoldo, Minas Gerais.
Além de São Paulo, o inquérito soroepidemiológico está sendo realizado no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Bahia, Sergipe e Distrito Federal.
Estes estados foram reconhecido pelo MAPA como livre da PSC através da Instrução Normativa n.º 1, de 4 de janeiro de 2001, publicada no Diário Oficial da União em 16/01/2001. Em maio do mesmo ano, a região foi reconhecida como de área livre pela Organização Internacional de Epizootias (OIE).
Os resultados das análises serão enviado ao MAPA, que os avaliará, levando-se em conta, também, os processos de vigilância ativa e fiscalização adotados pela Defesa Agropecuária em cada estado. Findado o processo, o MAPA fará o relatório final dos 14 estados e o enviará à OIE para validá-lo mundialmente.
O rebanho paulista está estimado em um milhão de cabeças de suínos 4 mil de javalis.
Países onde não existe a doença não aceitam comercializar com países que a possuem, devido o risco de introdução da enfermidade. O último foco da doença registrado no Estado foi em 1998.
Teresa Paranhos da Assessoria de Imprensa do CDA
C.A.
