Termina no próximo dia 30 a campanha da vacinação contra a febre aftosa. Todos os rebanhos de bovinos e bubalinos devem ser imunizados. A meta da Agência de Defesa Agropecuária (Adaesp), vinculada à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado (SAA) é vacinar 13,4 milhões de animais.
Neste ano, a vacinação passou a ser realizada em duas fases: a primeira em maio e a segunda em novembro. Nos anos anteriores, as campanhas duravam três meses e os animais eram imunizados de acordo com a faixa etária.
De acordo com dados da Adaesp, na primeira etapa de 2002, foram vacinados quase 99% do rebanho paulista. Este índice é superior ao registrado na campanha de novembro de 2001 (97,13%). O criador que deixa de vacinar os animais será penalizado com multas.
O Estado de São Paulo, que é considerado zona livre da febre aftosa com vacinação pela Organização Internacional de Epizootias (OIE), completou seis anos sem registrar um único foco da doença. O Brasil está livre da doença há 14 meses. O controle no território nacional é um dos fatores que explicam o aumento das exportações brasileiras de carne bovina.
Vacinação contra a raiva
Além de vacinar contra a febre aftosa, os criadores de 19 regiões do Estado (Botucatu, Bragança Paulista, Campinas, Dracena, Franca, Guaratinguetá, Itapetininga, Itapeva, Limeira, Mogi das Cruzes, Mogi Mirim, Orlândia, Pindamonhangaba, Piracicaba, Registro, Ribeirão Preto, São João da Boa Vista, São Paulo e Sorocaba), serão obrigados a imunizar os animais contra a raiva, doença transmitida por morcegos. A vacinação obrigatória contra raiva, estabelecida pela Portaria CDA – 15, de 11 de outubro de 2002, pretende atingir nestes 30 dias de campanha cerca de 4 milhões de animais no Estado de São Paulo, entre bovinos, bubalinos, eqüinos, ovinos e caprinos.
